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Mulher vai à igreja na Coreia do Sul e contamina 5000 pessoas

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Os coronavírus são uma família grande de vírus, mas só era sabido que seis deles afetavam os humanos. Com esse novo vírus, agora são sete. Um desses causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) que, em 2002, matou 774 pessoas na China. O novo vírus é chamado de COVID-19.

Desde que o vírus foi identificado ele tem gerado várias dúvidas e receios nas pessoas. Por causa disso, os órgãos oficiais indicaram as medidas que são necessárias, para tentar diminuir a disseminação do vírus.

Enquanto uma vacina para a doença ainda não fica pronta, a principal preocupação agora e evitar o contagio da doença. Até então, a principal forma de contagio era por vias respiratórias e contato com pessoas infectadas.

Uma das coisas que mais ajuda no combate ao surto é conseguir identificá-lo o mais rápido possível. Nesse quesito a Coreia do Sul é um dos exemplos no enfrentamento da pandemia. Isso porque eles usam tecnologia para monitorar os casos suspeitos e conseguir rastrear as pessoas infectadas usando celulares e satélites. No país foram mais de 10 mil casos e 170 mortes até a última sexta-feira.

Foi usando esses métodos que eles conseguiram detectar um dos principais vetores de contágio que foi a paciente 31. De acordo com a agência  Reuters, a paciente é uma mulher de 61 anos que teve contato com 1.160 pessoas na fase de contágio da doença. E é estimado que ela tenha infectado mais de cinco mil pessoas de forma direta e indireta. Essa paciente foi responsável pelo maior epicentro de COVID-19 no país. E foi o segundo fora da China, na cidade de Daegu.

Paciente

Não se sabe ao certo onde essa paciente contraiu a doença. Mas é sabido que antes de ser diagnosticada ela frequentou lugares públicos em Seul, capital do país. Depois de sofrer um acidente de trânsito ela foi internada em uma clínica de medicina oriental em Daegu. Enquanto ela estava na clínica ela saiu três vezes. A primeira saída foi no dia nove de fevereiro para ir à igreja.

Os médicos sugeriram que a paciente 31 fosse testada para o coronavírus porque ela estava com uma febre que não passava. Mas ao invés disso ela foi almoçar com uma amiga em um hotel. E no outro dia foi de novo à igreja.

Os sintomas ficaram mais fortes e ela fez o teste em um hospital. Quando o resultado saiu positivo ela foi o 31º caso confirmado na Coreia do Sul, daí o nome dado a ela.

O número de infectados no país logo aumentou de forma brusca. Em 10 dias já eram mais de dois mil doentes. A maioria deles membros da igreja Shincheonji, que era a que a paciente frequentava. Aproximadamente 60% dos casos no país estão relacionados à ela.

Na igreja de Shincheonji eram 5.016 pessoas infectadas. Dessas, 4.363 eram da província de Daegu e outros de cidades vizinhas que também iam para a mesma igreja.

Outros focos

Existem outros pequenos grupos de contágio religioso no país. Como por exemplo, 49 peregrinos de Israel e 50 pessoas da igreja de Grace River que dividiram um spray “purificador” de água salgada.

E outro foco bastante significativo vem de uma empresa de call center em Seul, que tem 134 infectados. Uma academia em Cheonan, que tem 104, dois hospitais com 119  e 74 infectados cada um, e um asilo com 60 infectados.

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