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Musk muda de ideia e passa a criticar tarifas sobre veículos elétricos chineses 🤷🏻‍♂️

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Em uma aparente mudança de opinião, Elon Musk, o bilionário fundador da Tesla, se manifestou contra s tarifas de carros elétricos chineses impostas pelo governo dos Estados Unidos.

Durante uma participação por teleconferência no evento Viva Technology, em Paris, ele declarou ontem que não apoia medidas que distorçam o mercado.

Em janeiro, durante a teleconferência de resultados da sua empresa, ele afirmou que se não tivesse barreiras comerciais estabelecidas, as montadoras chinesas praticamente “acabariam” com a maioria das outras empresas de automóveis no mundo.

Este mês, o presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou novos impostos de carros elétricos chineses, entre outras tarifas em uma série de importações chinesas. Acredita-se que foi uma tentativa de apoiar as fabricantes americanas.

Para o setor de veículos elétricos, as tarifas foram quadruplicadas, ultrapassando 100%.

Via Flickr

Além disso, a Casa Branca estimou que as novas medidas afetarão US$ 18 bilhões em produtos chineses importados.

Contudo, ontem, Musk criticou veementemente a medida. Ele diz que ‘nem a Tesla, nem ele’ pediram essas tarifas.

Inclusive, manifestou sua surpresa quando elas foram anunciadas. O bilionário ainda disse que coisas que inibem a liberdade de troca ou distorcem o mercado não são boas.

Em fala, disse que a Tesla ‘compete muito bem’ no mercado na China, sem tarifas e sem apoio especial. Por isso, seria contra impostos de carros elétricos chineses.

Outros motivos pelos impostos dos carros elétricos chineses

Os Estados Unidos têm uma longa história de protecionismo econômico, muitas vezes motivado por preocupações sobre concorrência internacional e impulsos nacionalistas. No caso dos impostos sobre os carros elétricos chineses, existem vários fatores em jogo.

Em primeiro lugar, a competitividade é uma grande preocupação para as indústrias americanas, especialmente no setor automotivo. Com o rápido avanço da tecnologia e a ascensão da China como um dos principais produtores de veículos elétricos, as fabricantes americanas enfrentam uma concorrência cada vez mais acirrada.

As tarifas são uma tentativa de nivelar o campo de jogo, tornando os carros chineses menos atraentes para os consumidores americanos e dando às empresas dos EUA uma vantagem competitiva.

Proteger as indústrias

Além disso, o nacionalismo econômico desempenha um papel importante nessas decisões. Os líderes políticos frequentemente procuram proteger e promover as indústrias nacionais como parte de uma agenda mais ampla de fortalecimento da economia doméstica e preservação de empregos.

Ao impor tarifas sobre os carros chineses, o governo dos EUA pode estar buscando não apenas proteger as empresas americanas, mas também enviar uma mensagem de apoio aos trabalhadores e às comunidades afetadas pela concorrência estrangeira.

No entanto, é importante notar que as tarifas também podem ter consequências negativas. Elas podem levar a retaliações por parte da China, prejudicando as exportações americanas e aumentando as tensões comerciais entre os dois países.

Via PxHere

Apesar da relação ser estreita e pouco amigável, em comparação à outros, a China possui o epicentro industrial da Terra. Suas indústrias e desenvolvimento tecnológico ultrapassam outras potências. E, claro, seus produtos estão em todos os lugares.

Desde roupas até celulares, carros e computadores, muitas pessoas compram da China, inclusive norte-americanos.

Além disso, as tarifas tendem a aumentar os preços para os consumidores, tornando os produtos mais caros e potencialmente prejudicando o crescimento econômico.

Por fim, os impostos dos carros elétricos chineses refletem as complexidades das relações comerciais internacionais e as tensões entre o livre comércio e o protecionismo.

Enquanto os defensores argumentam que as tarifas são necessárias para proteger as indústrias domésticas, os críticos alertam para os riscos de uma abordagem mais isolacionista e as possíveis repercussões negativas para a economia global.

 

Fonte: InfoMoney

Imagens: PxHere, Flickr

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