Curiosidades

NASA cria supermaterial que promete mudar o futuro da aviação

0

Voar sempre fascinou o ser humano e com a invenção do avião isso se tornou possível. Contudo, com esse sonho realizado, o ser humano começou a pensar em como melhorar essa realidade. Como, por exemplo, o investimento da NASA na superliga GRX-810, uma inovação no campo dos materiais, que faz parte do seu Programa de Transferência de Tecnologia. Ele tem o objetivo de adaptar avanços feitos para as missões espaciais em aplicações comerciais, como é o caso desse supermaterial.

A superliga GRX-810 é um supermaterial que promete revolucionar a fabricação de componentes aeronáuticos e espaciais fazendo com que eles sejam mais resistentes a condições externas.

Essa superliga foi licenciada para quatro empresas norte-americanas que, agora, podem fabricar e distribuir esse supermaterial par ao setor aeroespacial e de defesa, o que resulta em retornos econômicos bem significativos para o país.

A GRX-810 foi criada através de um processo complexo de impressão a laser em 3D que era composta praticamente só por níquel. Ela consegue suportar temperaturas extremas, é altamente resistente ao estresse e à oxidação, por conta disso ela supera as superligas convencionais.

Quando esse supermaterial for usado nos componentes de motores a jato e foguetes terá como resultado uma aviação e exploração espacial mais sustentáveis, tendo seus custos operacionais diminuídos e eficiência de combustível melhorada.

Existência por técnica de fabricação ‘impossível até alguns anos’

Olhar digital

Esse supermaterial mostra seu potencial não somente em sua aplicação, mas também nos retornos econômicos bem significativos. As quatro empresas norte-americanas licenciadas podem fabricar e distribuir o material para vários integrantes do setor aeroespacial e de defesa.

“A NASA investe impostos em pesquisas que se traduzem em benefícios diretos para os EUA e partilha suas inovações através do licenciamento de patentes”, disse Amy Hiltabidel, gerente de licenciamento do Centro de Pesquisa Glenn da NASA.

No caso do desenvolvimento do GRX-810, o foco foram as aplicações aeroespaciais exigentes, como no caso de injetores de motores de foguete, combustores e turbinas, principalmente as que funcionam em condições extremas de seções quentes de motores passando dos mil graus Celsius.

Os pesquisadores da NASA e principais desenvolvedores desse supermaterial, Tim Smith e Christopher Kantzos, usaram um processo complexo de impressão a laser em 3D que faz com que seja possível a fusão layer-by-layer dos metais envolvidos.

Ainda em seu comunicado, Smith pontuou a inovação do design e da fabricação do supermaterial dizendo que “o GRX-810 representa um novo espaço de design de ligas e uma técnica de fabricação que era impossível até poucos anos atrás”.

Supermaterial mais forte e resistente

Olhar digital

O GRX-810 é composto essencialmente por níquel, por conta disso que ele não somente suporta as temperaturas extremas, como também tem uma resistência impressionante ao estresse e o dobro da capacidade de resistir a danos por oxidação quando comparado com as superligas convencionais.

Tudo isso faz com que suas possíveis aplicações e a vida útil de componentes críticos em contextos exigentes sejam ampliadas.

De acordo com Dale Hopkins, gerente adjunto do projeto Ferramentas e Tecnologias Transformacionais da NASA, esse supermaterial também tem benefícios a longo prazo. “A adoção desta liga levará a uma aviação e exploração espacial mais sustentáveis”, disse ele.

Ainda conforme ele, os componentes de motores a jato e foguetes fabricados com esse supermaterial não irão somente diminuir os custos operacionais, como também melhorar a eficiência geral do combustível.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital

Há 100 milhões de anos, Austrália era dominada por mamíferos que põem ovos

Artigo anterior

Ilha no Canadá esconde tesouros que há séculos estão na mira de exploradores

Próximo artigo