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A sonda solar Parker da NASA acabou de completar seu primeiro voo solar em 11 de novembro de 2018 e coletou diversas informações muito importantes sobre o funcionamento de nossa estrela. A sonda atingiu um marco quando chegou a uma distância de 24,8 milhões de quilômetros da superfície do Sol.
Os cientistas agora estão recebendo os dados da passagem da sonda em tal local de maior aproximação, incluindo uma imagem em close da coroa solar, uma vasta aura de plasma que envolve o Sol. A captura das imagens ficou por conta do instrumento WISPR (Wide-field Imager for Solar Probe, em inglês) da espaçonave.
Parker Solar
O instrumento foi projetado para estudar as partículas que se movem na coroa solar. O equipamento conseguiu capturar uma estrutura feita de material solar que, geralmente, cobre uma região do Sol com alta atividade. A sonda, mesmo a uma distância de 27,2 quilômetros, já começou a fornecer uma outra perspectiva, mais detalhada, com ao menos dois raios visíveis.
Os ponto mais brilhante visto na imagem é Mércurio e os pontos pretos são um artefato da correção de fundo. A NASA não divulgou a temperatura exata no momento em que a Parker capturou as imagens. Entretanto, a sonda é equipada com blindagem térmica de última geração, o que que a protegerá de temperaturas até 1.644 Kelvin ( cerca de 1.370ºC).
O próximo sobrevoo da sonda está programado para o dia 04 de abril de 2019, e os cientistas já se preparam para se aproximarem ainda mais do nosso Sol. No momento, a sonda se encontra em uma órbita que a levará muito próxima do Sol, a cerca de 7 milhões de quilômetros de sua superfície, em 24 de dezembro de 2024.
“Não sabemos o que esperar tão perto do Sol até obtermos os dados, e provavelmente veremos novos fenômenos. Parker é uma missão de exploração – o potencial para novas descobertas é enorme”, contou Nour Raouafi, cientista do projeto Parker.
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