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NASA é processada após pedaço da Estação Espacial cair sobre casa

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As pessoas são fascinadas com o espaço e as coisas que existem nele. Mas o que muitos podem não saber é que o espaço é o lar de meio milhão de toneladas de lixo espacial.  Entre esses objetos, há luvas de astronautas, pedaços de espaçonaves “mortas” e partes de foguetes fora de uso. Sem contar outras coisas, como satélites desativados, pedaços de espaçonaves, além de restos de foguetes que ficam na baixa órbita da Terra. Às vezes, esses lixos podem cair de volta na Terra. Como foi o caso desse pedaço da Estação Espacial Internacional que caiu em uma casa e fez a NASA ser processada.

Por conta desse lixo espacial, a NASA terá que pagar um indenização de mais de 80 mil dólares, mais de 433 mil reais. Esse valor é o que o morador da Flórida, nos EUA, está cobrando da agência espacial depois de ter tido sua casa atingida por um pedaço da Estação Espacial Internacional (ISS).

Lixo espacial da NASA

Panorama offshore

O caso aconteceu em março desse ano. Na época, Alejandro Otero, dono da propriedade, prometeu entrar com um processo contra a NASA por conta do lixo espacial. De acordo com Mica Nguyen Worthy, a advogada do homem, seu cliente está “buscando uma compensação adequada para explicar o estresse e o impacto que esse evento teve em sua vida”.

Ainda de acordo com ela, a família do homem está aliviada porque ninguém se feriu quando o lixo espacial da NASA caiu sobre a casa, mas a situação poderia ter sido diferente e até mesmo ter tido alguma fatalidade.

Quando o caso ganhou uma notoriedade, a própria NASA confirmou que o lixo espacial era um fragmento de metal ejetado da Estação Espacial em 2021. A agência tinha usado o braço robótico para descartar uma carga que continha baterias de hidreto de níquel envelhecidas. Isso foi feito porque os sistemas de energia da estação tinha sido atualizados e houve a substituição das antigas baterias por novas de íons de lítio.

Ainda conforme a agência, a carga que foi descartada tinha 2,6 toneladas e o esperado era que ela queimasse por completo quando entrasse na atmosfera do nosso planeta. Contudo, não foi isso que acabou acontecendo.

No caso, um pedaço dessa estrutura, de 10 centímetros altura, quatro centímetros de diâmetro e 700 gramas, acabou chegando até o telhado de uma casa na Terra. Depois que se confirmou a origem desse objeto, a NASA se comprometeu a investigar como o lixo espacial resistiu à destruição pela atmosfera terrestre. E sobre o processo movido por Alejandro Otero, a agência não se pronunciou.

Problema

Olhar digital

Mesmo não caindo em cima de uma casa, como aconteceu com esse lixo espacial da NASA, ele está cada vez maior orbitando a Terra e está se tornando um problema bastante sério para os astrônomos. Por conta disso, a China lançou ao espaço uma grande rede de arrasto. O objetivo é diminuir a quantidade de lixo espacial que orbita nosso planeta.

Essa rede foi lançada presa a um foguete Long March 2D, presa ao adaptador de carga útil instalado no estágio superior do veículo. Ela foi a primeira investida e funcionará com um teste para saber se o dispositivo será realmente capaz de trazer de volta à atmosfera partes de espaçonaves já utilizadas.

O lançamento aconteceu no dia 24 de junho do Centro de Lançamentos de Satélites Xichang. E junto com o foguete foram enviados três satélites da família Yaogan 35.

A rede, na realidade, parece mais uma vela náutica. Ela tem 25 metros quadrados e a ideia é que ela ajude a “desorbitar” o adaptador, ou seja, é esperado que a vela aumente a superfície do objeto de modo que as forças de fricção atmosférica puxem o adaptador de volta à Terra.

Esse adaptador tem aproximadamente 300 quilos e 491 quilômetros de altura. Ele voltar para a atmosfera terrestre não é somente por questões de “limpeza” do espaço, mas também porque quando se diminui o tempo que um objeto inútil fica vagando pelo espaço, o risco de colisão com outros lixos espaciais também diminui.

Segundo a Academia de Tecnologia de Voos Espaciais de Shangai (SAST), a vela foi aberta um dia depois do lançamento do foguete. Mas todo o processo de desórbita do adaptador de carga deve demorar até dois anos.

Essa iniciativa da China é bem vista, já que o acúmulo de lixo espacial é uma das principais preocupações das agências espaciais ao redor do mundo. De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), existem mais de 30 mil detritos na órbita da Terra. Já outros modelos aumentam esse número para um milhão.

Fonte: Olhar digital, Yahoo

Imagens: Panorama offshore, Olhar digital

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