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Novo acordo do Homem-Aranha é melhor para a Sony ou para a Disney?

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O mundo do entretenimento ficou em choque quando a Sony Pictures anunciou que a Marvel Studios não produziria mais os filmes do Homem-Aranha. Os fãs tiveram os mais variados tipos de reação. Segundo foi noticiado, os dois estúdios não entraram em acordo para renovar o contrato de divisão do personagem. Sendo a parte financeira o maior dos problemas. Sempre. Os meses passaram e a esperança ficou cada vez menor. A Sony chegou a dizer que as portas estavam fechadas e não parou de anunciar projetos relacionados ao herói. Até um novo acordo do Homem-Aranha pegar todos, mais uma vez, de surpresa.

Alguns fãs, principalmente os mais fervorosos, estavam certo de que a Sony não resistiria a pressão. Ela cederia ao desejo do público e ao império do entretenimento que é a Disney. Mas será mesmo? No final das contas, esse novo acordo do Homem-Aranha foi melhor para qual dos dois lados? E não se engane. Por mais lucrativa que a Marvel Studios seja, ela queria o Homem-Aranha no MCU a todo custo. Tanto que, por fim, não foi a Sony que se curvou ao Mickey, mas o orelhudo que outorgou às exigências do outro estúdio.

O novo acordo do Homem-Aranha

No contrato anterior, ambos os estúdios conseguiram se beneficiar com o personagem. A Marvel co-produziu os dois filmes solos, o que significa que ela pagou por eles. Mas também pôde aproveitar o herói em outros longas do seu universo cinematográfico. A negociação também garantia participação de 5% dos lucros em cima da bilheteria, controle sobre o protagonista e todo o seu merchandising. Nada mal! A Sony, por sua vez, tinha maioria na venda dos ingressos e continuava com a posse dos outros 900 (novecentos!!) personagens dos quais tem direito. O que significa projetos com Venom, Morbius, Madame Teia, Aranhaverso e assim por diante.

Quando o contrato terminou, o Homem-Aranha tinha se tornando uma das figuras mais populares e queridas da franquia. Sendo assim, não era de interesse da Marvel perdê-lo. A fama também cresceu os olhos do Mickey, que exigiu 50% da bilheteria. A Sony não aceitou e esse foi basicamente o início do fim. Depois de muito conversa, os dois estúdios finalmente chegaram a um novo acordo. A Marvel aceitou 25% em participação da venda dos ingressos, proposto pela Sony no começo. Irá produzir o terceiro filme solo estrelado por Peter Parker, com direito de aproveitá-lo em outras histórias.

A diferença está no fato de que, agora, a Sony também poderá usar Tom Holland, em seu universo, se desejar. Algo que não era permitido antes. Kevin Feige não tem mais o controle criativo total sobre o herói. Ao mesmo tempo, o estúdio continua com os projetos paralelos com os personagens do universo, no cinema, na televisão e também nos jogos eletrônicos.

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