Ciência e TecnologiaHistória

Novo Fóssil revela face do nosso mais antigo parente, conhecido de ‘Lucy’

0

Lucy foi encontrada perto da aldeia etíope de Hadar, no Afar Triangle, que faz parte do Grande Vale do Rift. De acordo com especialistas, acredita-se que Lucy viveu há 3,2 milhões de anos. Em 1974, quando seus ossos fossilizados foram escavados, Lucy foi considerada pela comunidade científica o mais antigo humano primitivo já encontrado.

Na época, apenas 40 por cento de seus ossos foram encontrados. Mesmo faltando 60% da estrutura óssea de Lucy, especialistas o aclamaram como o esqueleto mais completo de uma antiga espécie. Em suma, Lucy pertenceu a uma espécie que recebeu o nome científico de “Australopithecus afarensis”.

Após analisar os ossos fossilizados, os cientistas descobriram que a espécie de Lucy está mais relacionada aos humanos modernos do que aos macacos. De acordo com os cientistas, Lucy já era capaz de andar de pé. Entretanto, para os pesquisadores, era mais provável que Lucy se sentisse mais confortável em cima das árvores.

Ainda nesse ínterim, após analisar dentes, desenvolvimento ósseo e vértebras, os cientistas acreditam que Lucy era uma pessoa adulta quando morreu. Quem encontrou Lucy foram os cientistas americanos Donald Johanson e Tom Gray. Ambos comemoraram a descoberta no acampamento ao som da música dos Beatles “Lucy in the Sky with Diamonds”. Foi por esta razão que o fóssil ficou conhecido como Lucy.

Em contrapartida, recentemente, Lucy recebeu outro nome, Dinknesh. Dinknesh significa “Tu és maravilhosa”, em amárico, língua oficial na Etiópia. No entanto, Lucy tornou-se mais popular.

A humanidade

A história da humanidade sempre será cheia de mistérios. As ligações entre os antecessores do ser humano moderno seguem sendo objeto de contestação. Recentemente, cientistas descobriram uma nova espécie humana primitiva na África do Sul.

A espécie, conhecida como “Homo naledi”, viveu há 2,8 milhões de anos, centenas de milhares anos após Lucy. A nova descoberta fez os cientistas começarem a questionar quais serão as origens do “homo sapiens” – o humano moderno. Entretanto, de acordo com os especialistas, constata-se que todas as novas descobertas confirmam que os antecessores dos humanos modernos, qualquer que seja a sua cor, eram africanos.

Os ossos fossilizados de Lucy estão em um cofre especial, no Museu Nacional da Etiópia, na capital do país, Addis Abeba. Os visitantes podem ver uma réplica de gesso dos 47 ossos no Museu Nacional.

Outras espécies

Depois de duas semanas exaustivas de escavações na Etiópia, a equipe de pesquisadores conseguiu extrair todos os fragmentos ósseos que pertenciam a Lucy. Apenas cerca de 40% do corpo de Lucy estava preservado. A descoberta causou frisson no mundo científico. Os ossos de Lucy ajudaram os cientistas a compreender melhor a evolução da humanidade.

De acordo com o pesquisador Robert Blumenschine, do Instituto de Paleologia da África do Sul, organização que financiou as escavações, “além descobrirmos que Lucy podia caminhar, descobrimos também, após analisar os restos da cabeça e dos dentes, informações importantes sobre sua dieta”.

Em 2010, uma equipe internacional de arqueólogos descobriu e analisou um esqueleto parcial de 3,6 milhões de anos. O esqueleto também foi encontrado na Etiópia. O hominídeo mais antigo é 400 mil anos mais velho que o famoso esqueleto “Lucy”.

O esqueleto parcial pertence a espécie da “Lucy”, Australopithecus afarensis. Ele foi encontrado na área de Woranso-Mille, região de Afar na Etiópia pela equipe liderada pelo primeiro autor Dr. Yohannes Haile-Selassie, Curador e Chefe de antropologia física do Museu de História Natural de Cleveland. 

O esqueleto parcial foi escavado por cinco anos após a descoberta de um fragmento do antebraço em 2005. A escavação recuperou a mais completa clavícula e uma das mais completas escápulas de ombro já encontradas no registro fóssil humano.

Nova HQ revela o abominável local da Batcaverna do Batman que Ri

Artigo anterior

Ed Kemper, o serial killer que virou uma fonte para o FBI

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido