A indústria da construção é uma das principais fontes de poluição, com o concreto apresentando uma alta pegada de carbono, e, agora, um novo tijolo entrelaçado ganha a mídia.
Essa foi uma resposta para essa antiga questão, com a empresa canadense PLAEX desenvolvendo o sistema PLAEX Brick&Panel™.
Esse sistema se destaca como uma alternativa ecológica e eficiente para o futuro da construção, utilizando materiais reciclados e oferecendo benefícios ambientais e econômicos.
A PLAEX apresenta o primeiro sistema de paisagismo completamente encaixável do mundo. Os blocos e painéis PLAEX são facilmente montados de todos os lados, simplificando consideravelmente os projetos de paisagismo.
Este sistema é ideal para muros de contenção, bordas de caminhos e outras estruturas externas. Embora ainda não possua a certificação ASTM canadense, espera-se que a obtenha em 2025.
Mais resistente e econômico
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Os blocos PLAEX de tijolo entrelaçado oferecem várias vantagens que se destacam na análise dos especialistas.
Por exemplo, sua resistência à umidade é maior do que outros componentes. Com uma taxa de absorção muito baixa de 0,37%, eles são altamente resistentes à umidade.
Ainda, são de 400% a 1.250% mais fortes que o concreto ou o tijolo, reduzindo significativamente o risco de quebras ou danos. Consequentemente, reduz a necessidade de usar mais materiais para reconstruir ou arrumar uma obra. A pegada de carbono ganha consideravelmente com isso.
Além disso, com 90% de sua composição feita de materiais reciclados, eles contribuem para a redução de resíduos. O uso desses blocos pode diminuir as emissões de CO2 em 138% em comparação com as soluções tradicionais de construção.
Finalmente, pode-se alcançar uma economia de 5% a 30% no custo total do projeto. Além disso, o retorno sobre o investimento (ROI) é estimado entre 200% e 400%, permitindo recuperar de duas a quatro vezes o investimento inicial.
Quais as alternativas além do tijolo entrelaçado?
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Atualmente, há diversas alternativas sustentáveis e inovadoras na construção que buscam reduzir a pegada de carbono e aumentar a eficiência energética. A madeira engenheirada (CLT – Cross-Laminated Timber) é uma dessas opções, pois é renovável, sequestra carbono durante o crescimento das árvores e é altamente eficiente em termos de energia, permitindo a construção de edifícios altos com madeira.
Outra alternativa são os tijolos de cinza volante, produzidos a partir de resíduos de carvão, que reduzem a necessidade de matérias-primas virgens e desviam resíduos dos aterros.
O concreto de baixo carbono, que substitui parcialmente o cimento por materiais como cinza volante, escória ou calcário, reduz significativamente as emissões de CO2 e é utilizado em diversas aplicações na construção civil.
Tijolos de plástico reciclado, que utilizam resíduos plásticos, oferecem uma solução para reduzir resíduos plásticos e a extração de matérias-primas tradicionais, sendo adequados para estruturas de baixa carga e paredes não estruturais.
A natureza ajuda
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Enquanto isso, o isolamento de fibra de celulose, feito de papel reciclado, proporciona excelente isolamento térmico e acústico, além de ser uma opção de reaproveitamento de resíduos, ideal para isolamento de paredes, pisos e tetos.
Blocos de terra comprimida, utilizando terra disponível localmente, exigem menos energia para produção e possuem boa capacidade térmica, ajudando a regular a temperatura interna dos edifícios, sendo usados na construção de paredes e estruturas.
Painéis solares integrados convertem a luz solar em eletricidade, reduzindo a dependência de fontes de energia não renováveis, enquanto telhados verdes melhoram a eficiência energética, reduzem a ilha de calor urbana, absorvem CO2 e proporcionam espaços verdes em áreas urbanas.
Construção modular, fabricada em fábricas, minimiza desperdícios e reduz o tempo de construção no local, com componentes modulares projetados para eficiência energética e reutilização.
Por fim, as técnicas de construção passiva incluem estratégias como isolamento superior, janelas de alto desempenho e sistemas de ventilação eficiente. Isso reduz a necessidade de aquecimento e resfriamento artificiais, sendo aplicadas em residências e edifícios comerciais focados em eficiência energética.
Essas alternativas refletem uma mudança crescente em direção a práticas de construção mais sustentáveis e eficientes, alinhando-se às metas globais de redução de emissões de carbono e conservação de recursos naturais enquanto não temos o tijolo entrelaçado.
Fonte: Click Petróleo e Gás
