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O gato que está vivo e morto ao mesmo tempo

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A física quântica é uma ciência extremamente complexa, experimental e é totalmente teórica ao mesmo tempo que é prática, uma vez que busca explicar conceitos e paradoxos como dimensões paralelas, buracos de minhocas, e outras coisas que fazem muita gente ficar com a cabeça doendo de tanto tentar entender (e às vezes, sem sucesso!).

Uma das experiências mais famosas – e extremamente complexas e difíceis de se compreender – é o chamado Gato de Schrödinger (nome complicado, não?). Erwin Rudolf Josef Alexander Schrödinger foi um físico austríaco que tentou testar a teoria de Copenhague, que diz que o ato de observar provoca o “colapso da função de onda”, que significa que antes da verificação do resultado de um determinado experimento, todas as possibilidades são concretas ao mesmo tempo.

Simplificando: a observação é capaz de influenciar no resultado final de um experimento ou de um suposto acontecimento. Para por à prova tal teoria,, Schrödinger utilizou um ser vivo, um gato especificamente. O experimento ficou conhecido como o Gato de Schrödinger, e até hoje levanta muitos debates na comunidade científica.

O experimento mental do Gato de Schrödinger consiste em um gato preso dentro de uma caixa sem transparências, junto a um frasco de veneno e um contador Geiger – um tipo de detector de radiação – ligados por relés, e um martelo. O contador Geiger será acionado ou não. Se for, transmitirá movimento através dos relés; o martelo baterá no frasco de veneno quebrando-o e o gato morrerá.

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Entretanto, se o contador não acionar, o martelo não quebrará o frasco e o gato permanecerá vivo. Esse experimento mental foi proposto por Erwin Schrödinger em 1935 para demonstrar os estados de superposição quântica: só saberemos se o gato está vivo ou morto se abrirmos a caixa, mas se isso for feito, alteraremos a possibilidade do gato estar vivo ou morto.

Veja as palavras do próprio Schrödinger:

“Qualquer um pode mesmo montar casos bem ridículos. Um gato é trancado dentro de uma câmara de aço, juntamente com o dispositivo seguinte (que devemos preservar da interferência direta do gato): num tubo contador geiger há uma pequena porção de substância radioativa, tão pequena que talvez, no decurso de uma hora, um dos seus átomos decaia, mas também, com igual probabilidade, talvez nenhum se decaia; se isso acontecer, o tubo contador liberta uma descarga e através de um relé solta um martelo que estilhaça um pequeno frasco com ácido cianídrico Se deixarmos todo este sistema isolado durante uma hora, então diremos que o gato ainda vive, se nenhum átomo decaiu durante esse tempo. A função do sistema como um todo iria expressar isto contendo em si mesma o gato vivo e o gato morto simultaneamente ou dispostos em partes iguais…

físico

…É típico destes casos que uma indeterminação originalmente confinada ao domínio atómico venha a transformar-se numa indeterminação macroscópica, a qual pode então ser resolvida pela observação direta. Isso previne-nos de tão ingenuamente aceitarmos como válido um “modelo impreciso” para representar a realidade. Em si mesma esta pode não incorporar nada de obscuro ou contraditório. Há uma diferença entre uma fotografia tremida ou desfocada e um instantâneo de nuvens e bancos de nevoeiro.”

O resultado busca mostrar que, quando o observador abre uma fresta para verificar o resultado, a realidade paralela criada dentro da caixa é rompida, fazendo com que um ou outro seja visto.

Fonte: Mistérios do Mundo

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