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O verdadeiro final de Avatar: A Lenda de Aang

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Recentemente, Avatar: A Lenda de Aang completou 15 anos desde sua primeira exibição. Já comentamos por diversas vezes sobre o impacto da série animada na geração que cresceu nos anos 2000. Contudo, além de ser um sucesso da TV Globinho e da Nickelodeon, Avatar é considerada uma das melhores séries de todos os tempos. Sendo assim, seria totalmente compreensível se você decidisse utilizar o tempo livre compulsoriamente ocasionado pelo coronavírus para rever as três temporadas da produção. Aliás, aproveitando a deixa, é exatamente disso que viemos falar. É sempre triste lembrar que Avatar não contou com uma quarta temporada. Embora estivesse tudo pronto para o desenvolvimento do Livro Quatro: Ar, que apresentaria um almejado arco de redenção para Azula e um encerramento ainda mais digno para Aang e seu amigos, os planos foram por aguá abaixo.

Como revelado por Aaron Ehasz, chefe de roteiro da animação, não houve uma quarta parte da mesma por conta de O Último Mestre do Ar. Considerando o fiasco que foi essa adaptação, chega a dar uma dor no peito, pensar que Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko, criadores da série desistiram do projeto para focar no live-action dirigido por M. Night Shyamalan. Bom, esperamos que eles tenham mais sorte com a produção da Netflix. Todavia, como bem pontuado por Robert Keough, do Screen Rant, não é possível chamar a vitória contra o Senhor do Fogo Ozai de final feliz. Afinal, fazer isso seria o mesmo que ignorar uma imensidão de problemas originados pela ditadura da Nação do Fogo.

Apesar de não termos visto esse desfecho nas telas, Avatar: A Lenda de Aang conta com uma conclusão muito mais complexa e bem construída do que muitos imaginam. Felizmente, as seis trilogias de quadrinhos que seguem o Livro Três: Fogo apresentam o verdadeiro final da série.

A importância dos eventos que seguiram a derrota do Senhor do Fogo

Embora A Lenda de Korra seja conhecida como a sequência de A Lenda Aang, várias coisas aconteceram nesse intervalo de tempo. Sendo assim, os quadrinhos funcionaram como uma forma de atar certas pontas soltas. Inclusive, os próprios criadores da série participaram do desenvolvimento das HQs. A narrativa ilustrada já começa seguindo a derrota do Senhor do Fogo e o fim de cem anos de tirania. Apesar da Equipe Avatar só pensar em comemorar, eles perceberam que o verdadeiro trabalho ainda estava por vir. Logo, eles iniciaram o Movimento de Restauração da Paz. Essa iniciativa visava restabelecer a harmonia do mundo e fazer a Nação do Fogo se retirar dos demais reinos. Porém, conhecendo o temperamento dos dobradores de fogo, dá pra imaginar que essa missão não foi nada fácil. Além do mais, ficou notável que essa “restauração” desconsiderava uma série de variáveis.

Pra começar, não fazia sentido retirar os dobradores de muitas das outras nações porque as culturas já haviam se fundido. Visto que a guerra havia durado cem anos, muitos do dobradores de fogo haviam nascido no Reino da Terra e criado raízes lá. Em contrapartida, o Avatar e o novo Senhor do Fogo Zuko têm de lidar com as duras verdades do colonialismo. Logo, querendo ou não, a comunidade estava injustamente inclinada para as famílias da Nação do Fogo. Então, não havia uma resposta fácil para esse problema. Caso essa situação não fosse tratada da forma correta, o mundo caminharia para outra guerra. Surpreendentemente, esse dilema acaba sendo a solução. No decorrer do enredo vemos que a paz suprema nunca chega, por isso se faz necessária uma leva infinita de reencarnações do Avatar.

E então, o que achou do desfecho de Avatar? Já leu os quadrinhos? Gostaria de vê-los adaptados? Compartilhe sua opinião com a gente.

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