EntretenimentoMundo afora

Os EUA temem que homens sem vida sexual ataquem as exibições de Coringa

0

Uma nova versão sobre a história do Coringa está prestes a chegar aos cinemas do mundo todo. Desta vez, quem dará vida, a um dos vilões mais temidos da cultura pop, será Joaquin Phoenix. Entretanto, a estreia do filme parece estar sendo ofuscada pela ação de grupos extremistas nos Estados Unidos. O Exército dos Estados Unidos chegou anunciar que está em estado de alerta para a estreia do longa-metragem.

Em suma, memorandos foram enviados para bases militares norte americanas, para alertar sobre uma possível incitação à violência, provocada pelo filme. Mas não entendam mal. Os alertas não foram emitidos em relação ao filme ou ao personagem em si. Mas, sim, em relação as denuncias feitas pelo FBI. Tais denúncias se referem a posts, em redes sociais, sobre ataques violentos durante as sessões do filme da DC Comics.

Toda essa preocupação possui um fundo trágico, uma vez que tudo isso relembra o massacre, ocorrido em 2012, durante a exibição de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Na época, 12 pessoas foram mortas. Os familiares das vítimas chegaram a enviar cartas a Warner Bros Pictures, produtora do longa-metragem, para alertá-los sobre as possíveis novas ações violentas.

As preocupantes publicações, nas redes sociais teriam sido feitas por grupos extremistas, que se definem como ”Incels”. Em síntese, um diminutivo da expressão “involuntary celibates”, em inglês. Algo como ‘celibatários involuntários’, em livre tradução. De acordo com alguns portais de notícias, o memorando, enviado pelo Exército, contém instruções sobre possíveis confrontos em salas de cinema e procedimentos de evacuação.

Incels x O Coringa

Segundo representantes das forças militares dos EUA, este se trata de um procedimento padrão e não há nenhuma operação planejada. Os Incels seriam homens que atribuem a culpa à mulheres e homens, sexualmente ativos, por não conseguirem ter relações sexuais e amorosas. Esses homens costumam se reunir em fóruns secretos na internet.

No documento, emitido pelo exército, é dito que essas pessoas “idolatram figuras violentas como o atirador do cinema em Aurora (no Colorado)”, Do mesmo modo, admiram o vilão de alguns filmes, como o Batman, o Coringa. “Queremos nossas equipes preparadas e diligências nas bases e fora dela”, declarou as forças armadas estadunidenses.

A Warner Bros. Pictures se manifestou em um comunicado afirmando que a produção de seus estúdios “não endossa a violência do mundo real”. Além do mais, não é “intenção do filme, dos cineastas ou do estúdio manter esse personagem como um herói”.

Posicionamentos

Posteriormente, o estúdio ainda compartilhou que “tem uma longa história de doações para vítimas de violência, incluindo Aurora. Nas últimas semanas, nossa empresa-mãe se juntou a outros líderes empresariais, para convidar os formuladores de políticas a aprovar legislação para lidar com essa epidemia”.

Em entrevista à IGN, Joaquin Phoenix, protagonista do filme, comentou sobre a situação. “Eu acho que a maioria de nós sabe entender a diferença entre o que é certo e o que é errado. Então, eu não acho que é responsabilidade do cineasta ensinar ao público o que é moral ou a diferença entre certo e errado”, afirmou.

Todd Phillips, diretor do longa-metragem, também fez suas considerações, em relação ao tema. Em síntse, ele afirmou que o filme faz alertas importantes para problemas sociais. “O filme faz alertas sobre falta de amor, trauma infantil, falta de compaixão no mundo. Eu acho que as pessoas podem lidar com a mensagem”, disse Phillips.

Então pessoal, o que acharam da matéria? Deixem nos comentários a sua opinião. Posteriormente, não esqueçam de compartilhar com os amigos.

O ‘pai-herói’ que se jogou contra um homem bomba para salvar dezenas de vidas:

Artigo anterior

7 minerais que são mais raros do que os diamantes

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido