Curiosidades

Os exércitos mais fracos do mundo

0

Quando você pensa em um exército, você pensa em milhares de pessoas altamente treinadas e organizadas com recursos, planejamento e capacidade de sobra. Você pode imaginar o exército russo, chinês, estadunidense ou até da Coreia do Norte, que são os que vêm à mente, já que são extremamente potentes. Mas nem todos os exércitos são como esses. A verdade é que alguns são bem fraquinhos. Vamos descobrir quais são os exércitos mais fracos do mundo!

Macedônia do Norte

Exército da Macedônia do Norte

Exército da Macedônia do Norte (Stringfix)

A Macedônia do Norte é um país pequeno situado na península balcânica com pouco mais de 2 milhões de habitantes. A área caberia cerca de 350 vezes na área dos Estados Unidos e, se formos medir as forças, os Estados Unidos investe 7 mil vezes mais que a Macedônia nas forças armadas nacionais.

Dessa maneira, o governo gasta 108 milhões nas forças militares, representando 0,85% do PIB anual, o que é bem baixo comparado com a média europeia de 1,3%, ainda mais considerando que a Macedônia tem um histórico de conflito com a Albânia, bem ao lado. Como não estão perto do mar, não precisam de forças navais, mas contam com 13 mil militares, desses, 5 mil são reservistas.

Bósnia e Herzegovina

Exército do Bósnia e Herzegovina (Wikimedia Commons)

Bósnia e Herzegovina é um país do sudoeste europeu que passou por uma guerra em 1992. Eles improvisaram os soldados por conta da falta de tempo e suprimentos, então qualquer civil poderia participar, incluindo gangues criminosas. Nos anos 2000, não se dedicaram muito na melhoria do exército. 

Como a costa litorânea tem menos de 20 quilômetros de extensão, eles não possuem força naval. Acredita-se que a força aérea contém só 19 helicópteros.

Já na força terrestre, contam com 10 mil militares ativos. Falta mão de obra, mas o orçamento é considerável. Eles destinam 165 milhões, aproximadamente, o que vem chamando atenção. Os gastos são estranhamente altos considerando o baixo desempenho.

Suriname

Exército do Suriname (Forças Terrestres)

O Suriname passou por dois golpes de estado nos últimos 40 anos, então estão acostumados com instabilidade e violência. Como a guerra civil praticamente devastou os militares, o único país de língua inglesa da América do Sul praticamente não tem recursos militares.

Assim, as forças armadas do Suriname são compostas por 1850 membros ativos em um país com uma população de 600 mil pessoas. Os militares poderiam ser eficazes, em pequena escala, mas com a falta de equipamento e recursos, não parecem ser.

Atualmente, conta com 13 helicópteros e 3 navios e conta com doações militares de outras nações. Com todas as crises geradas por conta da instabilidade política, não é surpresa que destinam só 64 milhões ao exército. Isso não compra nem um caça F-35!

Somália

Exército da Somália (AMISON Public Information)

A Somália também sofreu uma queda de governo no ano de 1991. Da mesma maneira, as organizações formadas em guerra civil fizeram com que o país tivesse um dos exércitos mais fracos do mundo.

Embora a Somália tenha um exército ativo de 20 mil pessoas, isso nem se compara à população que ultrapassa os 15 milhões. Sendo assim, uma parte notável faz parte de milícias armadas, então os militares se ocupam lutando contra esses grupos. Se outra nação decidisse atacar o país, a Somália ficaria em grande desvantagem.

Butão

Exército do Butão (Facebook)

Butão é mais conhecido por seus monges e mosteiros, então as forças armadas não são muito atraentes. Sem qualquer fronteira litorânea, o país com pouco mais de 38 mil quilômetros quadrados tem só 7 mil militares.

Com isso, não possuem tanques ou força naval, mas têm dois helicópteros e 27 veículos blindados. Quando viveram uma guerra em 2010, o exército mal conseguiu combater o grupo separatista. Por sorte, o terreno montanhoso e poucos recursos naturais fazem com que o Butão não seja alvo de ataques. Então, ser um dos exércitos mais fracos do mundo não é uma grande preocupação.

Costa Rica

Polícia da Costa Rica (Reuters)

Costa Rica também não tem um exército forte, tendo sobrevivido sem forças militares por mais de 70 anos. Depois de uma guerra civil, em 1948, os militares foram desmantelados para garantir que a população não seria subjugada. Os militares foram substituídos pela Força Pública da Costa Rica, que tem a Guarda Civil e a Vigilância Aérea.

A Força Pública consiste em 12 mil policiais, mas não estão equipados. Até 2018, tinham só 70 barcos de alcance limitado para patrulhar quase 1300 quilômetros de costa. O lado bom é que os recursos que iriam para as forças são destinados à educação do país. Na Costa Rica, 7% do PIB é destinado à educação, enquanto 5% é destinado pelos Estados Unidos. 

Artefatos do futuro que você precisa ver

Artigo anterior

Os humanos evoluíram para ficarem ativos mesmo na velhice

Próximo artigo
Exit mobile version