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Pai aos 11 anos: conheça o brasileiro que teve a paternidade mais jovem do mundo

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Começar uma família, ter vontade de ter filhos e experimentar a paternidade é o sonho de vários homens. Contudo, alguns acabam tendo filhos sem planejar muito. Esse foi o caso de um história impressionante de um pai que voltou a viralizar recentemente. A história no caso é de José Henrique Prudêncio, que foi pai aos 11 anos de idade.

O jovem, na época morador de Minas Gerais, se considera o pai mais novo do mundo. De acordo com a reportagem da TV Vitoriosa, afiliada ao SBT, por conta da pouca idade de José Henrique, um tio acabou assumindo a responsabilidade pela criação de Mateus Teotônio, o filho.

No início, a identidade de quem teria sido esse pai aos 11 anos foi mantida em sigilo por motivos óbvios. E, curiosamente, a avó paterna de Mateus acabou sendo a madrinha de batismo do menino, sem nem ao menos suspeitar de que, na realidade, ela também era avó da criança.

Pai aos 11 anos

Pai aos 11 anos, o mais novo do mundo, é do Triângulo Mineiro

Quem assumiu Mateus para criar foi o tio-avô Itamar Fernandes, de 62 anos na época, junto com sua esposa, Carminha. Esse tio-avô criou tanto a jovem mãe como o bebê como se fossem seu filhos.

Depois de anos, um exame de DNA mostrou que José Henrique era o pai biológico de Mateus. Com isso, José Henrique tentou se consagrar como o pai mais jovem do mundo no Guinness Book World Records, mas o exame de DNA estava com a mãe de Mateus e ela tinha se mudado para outro estado.

Mesmo com tentativas de fazer um outro exame de DNA, a família não conseguiu. Por conta disso, mesmo tendo sido pai aos 11 anos, José Henrique não tem o título de pai mais jovem do mundo. No entanto, isso não tira dele sua história que é extremamente interessante.

Sonho da paternidade

BBC

No caso de José Henrique, ele foi pai aos 11 anos talvez sem querer. Mas existem homens que têm esse desejo, mas não conseguem ter uma família pelos meios tradicionais. E isso não impede que eles consigam realizar o sonho de ser pai. Tanto que cada vez mais homens solteiros com essa vontade têm recorrido à barriga de aluguel como uma solução.

A técnica de surrogacy, termo em inglês referente à barriga de aluguel, atua ao formar os embriões a partir dos espermatozoides do pai (ou pais) e os óvulos de doadoras anônimas fornecidos pela clínica.

Então, a fecundação é feita em laboratório e depois os embriões são transferidos para o útero de uma mulher que esteja cadastrada como barriga de aluguel. Claro que são feitas várias avaliações psicológicas para que a doadora do útero esteja preparada, além de exames comprovando o bom estado de saúde para gerar uma criança.

Durante todo o pré-natal, a mulher recebe um acompanhamento médico e também do pai da criança. Depois que o bebê nasce, ele é entregue ao pai e sua certidão de nascimento é registrada com o nome do pai.

Exemplo disso é o pediatra Leonardo Vieira, que é apaixonado por crianças e sempre sonhou em ser pai. Com 42 anos e sem ter um companheiro, ele recorreu ao processo de surrogacy para se tornar um pai solo.

O médico de Belo Horizonte conheceu esse método por uma reportagem que viu na televisão oito anos atrás. Desde então, ele começou a pesquisar a respeito do assunto e foi amadurecendo a ideia de realizar o seu sonho da paternidade.

Foi então que em 2021, no meio da pandemia, que Leonardo decidiu que o momento de ele ser pai tinha chegado. Com isso em mente, ele entrou em contato com uma empresa que oferece esse serviço para brasileiros que querem ter seus filhos através da barriga de aluguel no exterior. Isso porque lá essa prática é permitida.

O processo todo, entre a entrada na documentação e a gestação, durou pouco mais de um ano. Em julho, Leandro viajou para Bogotá, na Colômbia, para buscar o seu filho, Joaquim, que atualmente está com dois meses.

“Escolhi a Colômbia, por ser um país próximo, que eu chegaria em poucas horas de voo e pela questão do idioma ser mais fácil. A gestação do Joaquim foi muito abençoada, sem nenhuma complicação e hoje ele está em meus braços”, disse o médico.

Desafios

Por mais que a prática de barriga de aluguel seja legalizada em vários países, o preconceito contra pais solteiros ou gays existe. Tanto que ele faz parte da rotina do médico Wagner Alexandre Scudeler, de 44 anos, pai solo de Arthur. O homem foi demitido de dois hospitais onde trabalhava depois de ter entrado com o pedido de licença paternidade.

“Em um dos hospitais eu tinha oito anos de empresa e me demitiram logo após eu comunicar que estava fazendo o procedimento de barriga de aluguel e que meu bebê estava prestes a nascer. Para mim não há outra explicação, ficou nítido que foi por preconceito”, conta.

Felizmente, Wagner deve um apoio muito grande da família e dos amigos. De acordo com ele, Arthur foi o primeiro neto dos seus pais. E o bebê veio depois de suas duas irmãs terem sofrido abortos espontâneos.

“No começo fica aquela desconfiança de como o procedimento é feito, se a mulher que faz a gestação realmente vai entregar o bebê, essas dúvidas comuns. Mas quando o Arthur chegou à nossa família, ficamos todos muito felizes e ele é muito amado”, lembrou.

O sonho de ser pai de Wagner ainda não acabou. Ele disse que ainda tem embriões congelados e armazenados em uma clínica e que quer fazer um novo processo no ano que vem para ter mais um filho, dessa vez uma menina.

Fonte: SCC10, BBC

Imagens: YouTube,

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