História

Pesquisadores descobrem, após tomografia, que múmias encontradas não são humanas

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Muitas pessoas dedicam suas vidas estudando o passado e nem sempre é do lugar onde moram. A prova disso são os vários estudos sobre a Grécia Antiga, Roma, Europa na Idade Media e, é claro, o Antigo Egito. E quando falamos em Egito, logo vem nas nossas mentes as pirâmides, os faraós, os deuses, Cleópatra e as múmias. Inclusive, as múmias são as que mais chamam a atenção, pois são estudadas até hoje. Uma múmia trata-se de um cadáver, cuja pele e órgãos foram preservados, seja de forma intencional ou acidentalmente. Produtos químicos, frio extremo e umidade muito baixa são algumas situações que resultam em mumificação.

O mais antigo cadáver mumificado, de forma natural inclusive, descoberto foi uma cabeça decapitada. Estima-se que essa tenha cerca de 6 mil anos e foi achada em 1936. Como esperado, as múmias mais famosas são as egípcias, destacando-se as dos faraós, Tutancâmon, Seti I e Ramessés II. A primeira múmia egípcia encontrada por estudiosos ganhou o nome de “Ginger” e remonta a cerca de 3300 a.C. Há diversos estudos em cima desses achados extremamente valiosos. No entanto, o resultado de uma pesquisa recente deixou diversos arqueólogos chocados. Descobriram que algumas múmias, que acreditavam ser humanos, na verdade não eram.

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Cientistas descobrem que múmias encontradas não são humanas

Pesquisadores da cidade de Haifa, em Israel, foram surpreendidos recentemente. Isso aconteceu após analisarem duas múmias egípcias que, supostamente, tinham corações humanos. A surpresa foi: além de não terem coração, elas sequer eram humanas. As duas fazem parte da coleção dos museus municipais de Haifa há cerca de 50 anos. Muito pouco se sabia sobre elas. Alguns registros indicavam que elas tinham mais de 2 mil anos e guardavam corações humanos.

No entanto, a pesquisa feita antes não era nada compatível com uma atual. “Os registros não eram guardados de forma tão cautelosa quanto são hoje”, disse Ron Hillel, chefe de gerenciamento de coleções dos museus municipais de Haifa. Desconfiados, os estudiosos decidiram fazer uma tomografia computadorizada dos sarcófagos das múmias. Tudo isso a fim de descobrir o que eles realmente guardavam. Dessa forma, descobriram que uma das múmias era, na verdade, um artefato do deus egípcio Osíris. Esse objeto tem cerca de 45 centímetros. Já a outra era um tipo de ave.

Hillel disse que os antigos egípcios faziam artefatos de Osíris durante os festivais do deus. “Eles eram feitos de uma mistura de argila ou areia com grãos. Daí, eram mergulhados na água, onde os grãos germinaram”, disse o especialista. Após essa descoberta, Hillel e sua equipe agora querem fazer uma análise de carbono-14. Isso os ajudará a determinas a idade dos dois objetos. Ambos devem ganhar uma exposição especial no futuro.

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