Terror e Sobrenatural

Quais são os tipos de mortes mais e menos dolorosas?

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Para morrer, basta estar vivo. A morte é um fenômeno que chega para todos. Desde o nascimento, a única certeza que temos durante a vida é que invariavelmente todos, sem exceção, vão morrer, de uma maneira ou de outra. A diferença está justamente aí: no “como”. Alguns sonham em morrer confortavelmente durante o sono. Essa seria uma morte indolor e a pessoa nem perceberia que está deixando a vida para trás. Mas pouquíssimos tem essa sorte e há mil e uma maneiras disso acontecer.

Umas são piores e você sentirá mais dor, e outras são “melhores” e pelo menos, o sofrimento será menor. O fato é que não dá para escapar desse abraço fatal.

Por isso é bom estar preparado para qualquer eventualidade. Então aqui vai algumas maneiras de morrer,  menos e mais dolorosas, que podem acontecer com você:

1 – Esfolamento

Mais doloroso. 

Essa é uma técnica antiga de tortura e execução. Era bastante praticada pelos Assírios e a Dinastia Ming ( ).

Consiste no mesmo método de esfolar um animal, só que se trata de um ser humano.

A pele é retirada completamente e nesse processo acontece um choque circulatório, há perdas críticas de sangue e outros fluídos do corpo. Sem contar às infecções e a hipotermia que podem acontecer, uma vez que a pele é que mantem a temperatura corporal.

Isso quando os torturadores não dão um espelho para a vítima se ver. Completamente despido de pele, somente carne, sangue e ossos. É para levar qualquer um à loucura completa antes da morte.

O problema é que uma pessoa esfolada pode demorar horas e até mesmo dias para vir à óbito. Por isso com toda a certeza a dor dessa morte é monstruosa. E esta é uma das piores maneiras de morrer.

2 – Guilhotina

Menos doloroso.

A morte pela guilhotina é um dos métodos menos dolorosos para morrer, isso se não for completamente indolor, devido a velocidade com que a pessoa vem à óbito.

Os nervos que ligam a espinha dorsal ao cérebro são imediatamente rompidos. O corte limpo e fugaz paralisa a vértebra imediatamente, portanto os receptores de dor não são mais capazes de enviar sinais, e o corpo deixa de funcionar completamente.

Tudo acontece rápido demais, não há chance nem para sentir dor.

3 – Empalamento

Mais doloroso.

Se for possível escolher, escolha qualquer outro método, menos este. Talvez o mais doloroso, sádico e cruel de todos.

Foi utilizado durante o Império Neo-Assírio, Grego e também Romano.

Essa morte consiste em introduzir um bastão pontiagudo pelos lados do corpo, pelo reto, vagina ou boca do condenado. Depende de quanto se quer torturar uma pessoa e por quantos dias se pretende manter a vítima viva.

Geralmente o empalado também é suspenso no ar e deixado assim, para morrer. O problema é que o bastão impede a saída do sangue, mantendo a pessoa viva por dias nesse processo lento, humilhante e extremamente sofrível.

4 – Acidente áereo

Menos doloroso.

Essa morte é rara. Segundo o jornal El País a probabilidade de se morrer em um acidente aéreo é de uma entre 9.737. E sendo assim é mais “fácil” morrer de um acidente de carro, bicicleta ou atropelado.

Mas acontece. E quando chega a esse ponto geralmente o pânico se instala e as pessoas tem consciência de que é a morte está logo adiante.

Mas desespero não chega a ser dor e portanto, esse sentimento não pode ser enquadrado nessa lista.

É que uma queda de avião acontece em questão de minutos e durante esse tempo é bastante provável que a falta de oxigênio faça com que todos desmaiem antes mesmo da aeronave tocar no solo. E portanto, essas pessoas nem chegariam a sentir a dor. Quanto mais rápido, menos doloroso.

5 – Carbonização

Mais doloroso. 

Morrer queimado é exatamente como todo mundo imagina: horrível.

O contato do fogo com a pele queima primeiro os pelos do corpo, os cabelos e as sobrancelhas. Quando o calor atinge a pele, o sistema nervoso começa a responder imediatamente à dor, uma vez que as células estão sendo destruídas e a carne está literalmente sendo cozinhada por dentro.

Algumas pessoas, cerca de 75% delas, tem a “sorte” de morrerem intoxicadas pela fumaça.

Outras não tem o mesmo destino e quando o fogo atingir os nervos, a dor será insuportável, e a pessoa estará consciente o suficiente para sentir o cheiro da sua própria carne queimando.

Conforme a pele é destruída a dor diminuirá aos poucos, gradualmente.

 

6 – Fome

Menos doloroso.

“A fome dói”. É o que as pessoas que passaram por esse tipo de sofrimento dizem. Sim, ela dói, mas isso quando a fome ataca o indivíduo com pouca regularidade. O organismo está preparado para passar por ajustes e nesse caso de fome, o nosso próprio corpo suprirá as suas necessidades até a próxima alimentação.

Morrer de fome é diferente.

Primeiro é que essa não é uma morte simples, ela não acontece com facilidade. É preciso uma intensa privação para que a morte chegue nesse nível e quando ela chega, ela é rápida.

Quando o corpo não tem mais reservas de gordura para serem queimadas, ele passa para os músculos, até ficar sem opções de onde tirar a energia.

Nesse ponto, o ser humano vai enfrentar um período curto de extrema apatia e cansaço. É bem provável que uma pessoa nessa situação venha à óbito de uma parada cardíaca. É como se o corpo estivesse literalmente metabolizando a última reserva que possui, o coração.

Você já passou tanto tempo sem comer que até a perdeu a fome? É basicamente isso que acontecerá. Na fase terminal da inanição (morrer de fome) a pessoa nem sentirá fome. Apenas uma grande fadiga e a inércia do corpo que não tem ânimo nem para pensar na dor.

7 – Escafismo

Mais doloroso.

Esse era um método de execução praticado na Pérsia Antiga. Ainda bem, porque essa maneira de morrer chega a ser sádica de tão dolorosa.

Morrer por escafismo consiste em deitar uma pessoa completamente nua em um bote. Por cima é ajustado uma outra embarcação que se acopla perfeitamente a outra, deixando do lado de fora apenas as pernas, braços e a cabeça.

A pessoa então era obrigada a tomar leite com mel e a mistura também era jogada sobre os membros expostos. Depois disso, o bote era lançado sobre a água parada, para ficar exposto ao sol até a morte da vítima.

O problema é que esse processo de morte podia durar dias, mais de duas semanas até.

Nesse meio tempo, o leite e o mel causavam diarreia, o cheiro do açúcar na pele atraía moscas que iam devorando a carne exposta do torturado. Os vermes que surgiam dos excrementos também ajudavam nesse processo gangrenoso.

Para que a vítima não morresse de fome, a ingestão de leite e mel era repetida ao longo dos dias. E assim os insetos continuavam a devorar a pessoa por dentro e por fora.

 

8 – Frio

Menos doloroso.

Para o corpo funcionar em sua plena capacidade ele precisa manter uma temperatura média de 36 ºC, isso dependendo de cada organismo.

Como os seres humanos são mamíferos, todos somos seres endotérmicos, e o corpo consegue estabilizar a temperatura, independente das alterações do meio ao nosso redor.

Isso quando não estamos diante de um frio paralisante. Nesse caso, o corpo fica enrijecido, as capacidades motoras são comprometidas e a coordenação será praticamente inexistente.

O frio quando é pouco, dói. Quando é mortal, a pessoa não terá tempo para sofrer tanto assim. O indivíduo nem consegue raciocinar direito numa situação dessas, porque as funções cerebrais também estarão prejudicadas. Até o ponto em que a pessoa perderá a consciência completa e virá à óbito.

9 – Cadeira Elétrica

Mais doloroso.

Esse é realmente um modo horrível de morrer. E até hoje é utilizado em alguns países, principalmente em alguns estados americanos que ainda aplicam à pena de morte.

Em entrevista à revista Vice, a professora  de Direito da Universidade Fordham, Debora W. Denno, especialista em métodos de execuções, explica que nesse caso “basicamente, o prisioneiro é mutilado”.

A morte é causada por uma combinação de asfixia, parada cardíaca e paralisação do sistema nervoso em geral. O sangue ferve, literalmente! devido ao calor das correntes que atravessam o corpo. É por isso que a fumaça e o vapor sobem. A temperatura pode ficar tão alta que a pele pode desgrudar da carne e cair no chão.

Às vezes os prisioneiros defecam de tanta dor, e os olhos podem saltar para fora do crânio ou sangrar por todos os orifícios, devido a pressão exercida no tecido expandido.

Isso quando o condenado não morre. “Quando isso acontece, (…) a eletricidade pode ser extremamente dolorosa, mas não forte o suficiente para matar a pessoa. O condenado pode queimar até a morte, consciente do que está acontecendo e incapaz de gritar,” explica Debora.

 

Ou seja, incapaz de falar, de se movimentar, completamente consciente da dor, e ainda assim vivo. Essa é uma morte verdadeiramente terrível.

10 – Afogamento

Menos doloroso.

A ideia parece angustiante. Mas você já ouviu relatos de pessoas que passaram por essa experiência e sobreviveram? A maioria delas relatam que após o desespero, uma grande paz as envolveu nos últimos segundos, antes de serem resgatados.

De fato, o indivíduo luta tentando se salvar quando vê que está em perigo. Mas essa luta dura apenas de 20 a 60 segundos.

Após esse período, a pessoa ainda terá uma uma sensação de queimação pelo corpo, até uma calma completa envolver a pessoa, e é nesse momento que ela perde a consciência completamente. Não há tempo para dor. O indivíduo desmaiará antes disso devido à privação de oxigênio no cérebro.

Ninguém deseja passar por isso, com toda a certeza, mas dentre outras mortes, ela não parece tão terrível quando comparada a outros métodos.

Morrer nunca é fácil. Mas é inevitável, infelizmente, e temos que estar preparados para isso. Quanto mais conscientes estivermos sobre ela, menor será o sofrimento, porque parecerá um processo natural, assim como nascer. Pelo menos é o que dizem os budistas.

Mas e você? Está preparado para o grande dia? Não adianta evitar o assunto, falar sobre isso não vai atrair a morte antes do tempo, e ela vai acontecer de qualquer maneira. Por isso estejamos abertos ao diálogo, você já pensou sobre a morte? Já imaginou como vai acontecer? Não esqueça de deixar o seu comentário sobre isso.

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