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Quanto dinheiro compra felicidade? Professor de Harvard conta segredo para sucesso financeiro e uma verdade clara

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Todo mudo já ouviu a máxima de que dinheiro não traz felicidade. Ela pode até ter sua verdade, mas sabemos que tê-lo pode fazer a vida ficar bem mais cômoda. Por isso que não é de se espantar que vários estudos já tenham sido feitos a respeito desse assunto. Como no caso desse feito por um professor de Harvard, que explica melhor o assunto e até define a quantidade de dinheiro necessária para obter a felicidade.

Não tão surpreendentemente, não existe uma resposta certa para isso. Mas também não quer dizer que não exista um padrão. Alguns estudos mostraram que aqueles que recebiam entre 60 mil dólares, equivalente a 300 mil reais, e 120 dólares, cerca de 600 mil reais, por ano eram mais felizes.

Contudo, essa abordagem estava bem ampla. Por conta disso foi decidido estabelecer uma base de 75 mil dólares, ou 396 mil reais. O estudo mais recente a respeito desse assunto definiu o valor como 95 mil dólares, cerca de 500 mil reais. Para isso, ele usou os dados da Gallup World Poll, levando em consideração milhões de pessoas em mais de 164 países.

Dinheiro e felicidade

Jornal pequeno

Claro que o dinheiro gera felicidade e bem-estar. Contudo, tendo a partir de 95 mil dólares, a felicidade não aumenta. Isso quer dizer que ela irá vir de outros fatores e não do dinheiro, como por exemplo, da  saúde, relacionamentos, família, projetos, sucessos pessoais, entre outros.

O estudo foi feito com média dos EUA, que tem o salário medido por ano. Colocando isso em reais, esse valor seria de cerca de 41 mil reais por mês. A partir desse valor a felicidade da pessoa não iria aumentar por causa do dinheiro, em teoria.

Em entrevista para o podcast The Street, Arthur C. Brooks, professor de Harvard e autor de best-sellers, deu dicas de como alcançar a felicidade financeira. De acordo com ele, as pessoas precisam ter uma quantidade de dinheiro necessária para que ele não seja um fator de ansiedade e se torne uma coisa que gera conforto nas pessoas.

“Algumas pessoas pensam: olha, se eu seguir esse caminho terei mais sucesso e então serei mais feliz. Esses caminhos realmente levam ao sucesso e alcançam fama, dinheiro e prestígio. Mas em vez da felicidade encontram a frustração”, disse.

Ainda conforme ele, uma verdade está clara: não é sobre ter dinheiro, mas o que a pessoa faz com ele. Ou seja, o foco não deve ser conseguir o dinheiro, mas o que as pessoas fazem depois de ter aquilo que queriam.

Estudo

BRB agro

Como dito, a relação entre dinheiro e felicidade é um tema fascinante. Por conta disso que vários estudos foram feitos a respeito disso. De acordo com Jon Jachimowicz, professor da Harvard Business School, o dinheiro pode dar às pessoas controle e calma e as ajudar, por exemplo, a sair de alguns imprevistos, indo desde um incômodo pequeno como ter que pedir um Uber, até uma coisa grande como uma internação de repente.

“Se focarmos apenas na felicidade que o dinheiro pode trazer, acho que estamos perdendo alguma coisa. Também precisamos pensar em todas as preocupações das quais o dinheiro pode nos libertar”, disse o professor.

O professor quis estudar como o dinheiro alivia as dificuldades e o estresse por conta de um conselho que o seu pai lhe dava. Isso porque Jachimowicz passou anos em sua pós-graduação tendo dificuldades financeiras até que foi nomeado para a Harvard Business School e conseguiu sua estabilidade financeira. “Meu pai me disse: ‘Você vai ter que aprender a gastar dinheiro para resolver problemas’”, lembrou.

Foi justamente esse pensamento que permaneceu na mente de Jachimowicz e ele então foi fazer seu estudo. Para fazer analisar essa relação entre o dinheiro e a satisfação com a vida, ele e seus colegas da Universidade do Sul da Califórnia, da Universidade de Groningen e da Columbia Business School fizeram vários experimentos.

O estudo foi feito com 522 pessoas que mantiveram seu gasto diário durante 30 dias. Além disso, eles tiveram seus eventos cotidianos e respostas emocionais a eles rastreados. A renda dos participantes no ano antes do estudo variava entre 10 mil dólares a 150 mil dólares.

Descobertas

Como resultado, os pesquisadores descobriram várias coisas. As principais delas foram:

1 – O dinheiro diminui o estresse intenso

Eles viram que não existiu uma diferença significativa na frequência com que as pessoas experimentaram eventos angustiantes. E independente da renda, todos tiveram um número parecido de frustrações diárias. No entanto, as pessoas que tinham uma renda maior tiveram menos carga negativa desses eventos.

2 – Mais dinheiro dá um controle maior

As pessoas que tinham uma renda mais alta sentiam que tinham mais controle a respeito dos eventos negativos. Por conta disso, elas tinham menos estresse. Elas também se sentiam mais livres na hora de lidar com qualquer imprevisto que surgisse.

3 – Mais dinheiro leva a uma maior satisfação com a vida

O estudo mostrou que as pessoas que têm uma renda mais alta, normalmente, são mais satisfeitas com suas próprias vidas. “Não é que as pessoas ricas não tenham problemas, mas ter dinheiro permite que você resolva problemas e os resolva mais rapidamente”, pontuou Jachimowicz.

Fonte: IGN, O sul

Imagens: Jornal pequeno, BRB agro

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