Ouro, prata e platina são famosos por valerem muito, mas, atualmente, o metal mais precioso do mundo não é nenhum deles! Na verdade ele é quase um desconhecido. Trata-se do ródio.
Nos últimos anos, ele se tornou o metal mais caro do mundo, com um impressionante aumento de 265%.
Segundo analistas de mercado, esse metal, mais valioso que o ouro, pode continuar a subir de preço e assustar investidores em todo o mundo.
E isso aconteceu porque o ródio, o metal mais precioso do mundo, é amplamente utilizado em catalisadores automotivos para reduzir emissões nocivas.
Ou seja, pode ser a solução que procuramos para os problemas carbônicos e de poluição ambiental.
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David Holmes, vice-presidente comercial da Heraeus Metals, empresa responsável pela comercialização dos metais, afirma que, como o controle da poluição é uma tendência crescente, a indústria automobilística está cada vez mais comprometida em cumprir as metas ambientais.
Por outro lado, o ródio, sendo um metal mais precioso que o ouro, extraído em outros países, incluindo a Rússia e a África do Sul, está acabando. Com isso, sendo o metal precioso e mais caro do mundo, tende a ter um preço exorbitante e diminuir as produções em várias indústrias.
Assim, a combinação de alta demanda e baixa oferta cria muita incerteza no mercado, que deixa de valorizar esse metal.
Valor
Há mais de dez anos, o preço do ródio era de 10.000 dólares/por onça, equivalente a 31,10 gramas, porém, em 2009, o metal mais caro do mundo caiu para 1.000 USD.
Em agosto de 2016 o ródio atingiu o preço mais baixo de 639 dólares, em 2018 atingiu o preço mais alto de 2.300 dólares/onça, em outubro de 2020 foi superior a 12 mil dólares/onça e em 2022 foi vendido por 29.800 dólares.
O preço do metal mais precioso do mundo disparou como uma montanha-russa, deixando qualquer investidor preocupado.
Metal mais precioso do mundo e seus usos
O ródio, o metal mais caro do mundo, tem muitas aplicações comerciais devido à sua boa condutividade elétrica.
Além disso, devido à sua alta dureza, pode ser utilizado em ligas e outros metais, proporcionando maior resistência à corrosão.
A indústria eletrônica precisa desse metal mais caro do mundo e o utiliza em alguns dispositivos ópticos e em alguns tipos de vidro.
Na joalheria, o ródio é utilizado em pequenas quantidades, o que pode aumentar a durabilidade do ouro e dar brilho ao seu aspecto. Além disso, permite criar semijoias mais elegantes, o que atraiu públicos diversificados.
Contudo, a concorrência aumentou, e as indústrias estão tendo que lidar com várias procuras diferentes para o uso.
É justo dizer que não existem muito mais minas de metais preciosos no mundo. Na verdade, é um subproduto de outras atividades mineiras.
Em países como África do Sul, que responde por 80% da produção, é um produto de platina. Na Rússia, é um produto do níquel.
Via Bing
Escassez
A escassez de ródio, que também é um subproduto da mineração de outros metais, e a sua excelente capacidade de reduzir as emissões de óxido de azoto dos motores de automóveis fizeram subir os preços face a leis de poluição mais rigorosas, o que impulsionou a procura.
Em março de 2021, se consolidou como o metal precioso e mais caro do mundo, com recordes de valores e ultrapassando o ouro.
De acordo com Mandi Dungwa, analista mineiro da Kagiso Asset Management na Cidade do Cabo, os preços do metal mais caro do mundo diminuíram ligeiramente em comparação.
No entanto, continuam a contribuir significativamente para as receitas dos países, especialmente nas minas ricas em ródio.
Com o metal mais precioso do mundo acumulando mais de 40% de desconto em tamanho, esta oferta provavelmente não se repetirá.
Fonte: Click Petróleo e Gás