Curiosidades

Rover da NASA encontrou evidências de vida antiga em Marte

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Desde que o homem foi à lua, as expedições e explorações do espaço sempre pairaram a humanidade. A NASA, em seu sexagésimo aniversário, anunciou alguns de seus objetivos para os próximos anos. Ela quer colocar de volta o homem na lua, nos próximos 10 anos, e também mandar pessoas para Marte. Mas, mesmo com esse anúncio da NASA, não significa que os seres humanos estejam prontos para irem até o planeta vermelho.

Os humanos sonham em ir para Marte, praticamente desde quando o planeta foi descoberto. A NASA diz que não deve demorar tanto para enviar uma missão tripulada. Enquanto isso, empresas privadas estão correndo contra o tempo, para apresentar planos cada vez mais audaciosos para chegar no planeta. E o entusiasmo do público, pelo Planeta Vermelho, parece nunca diminuir.

Mesmo com todas as expedições, ainda se sabe muito pouco sobre Marte. Ele é o segundo menor planeta do sistema solar, tendo apenas 10% da massa da Terra. O planeta também tem a montanha mais alta conhecido de todo o sistema solar.

Além da curiosidade para conhecer outros planetas, sempre nos perguntamos se existe vida fora do nosso próprio. Várias foram as missões feitas com esse objetivo. Muito se especula sobre Marte, e como ele pode ser o lar de alienígenas. Estudiosos buscam, desde sempre, evidências de que há condições de manter vida no planeta, mesmo que leve milhões de anos.

Possibilidade

Agora, uma equipe internacional de astrobiólogos afirma que as  moléculas orgânicas que foram descobertas pelo rover espacial Curiosity podem ser, na verdade, evidências de que existe vida em Marte.

No artigo, que foi publicado na revista “Astrobiology”, a equipe diz que a presença de tiofenos, que são compostos especiais encontrados em carvão, no petróleo bruto e nas trufas brancas na Terra, pode ser um sinal de uma vida antiga, em Marte.

“Identificamos várias vias biológicas para os tiofenos que parecem mais prováveis ​​que as químicas. Mas ainda precisamos de provas”, disse Dirk Schulze-Makuch, astrobiólogo e principal autor da Universidade Estadual de Washington.

Mas a equipe ainda não tira nenhuma conclusão de forma precipitada. “Se você encontrar tiofenos na Terra, você pensaria que eles são biológicos, mas em Marte, é claro, a barra para provar que precisa ser um pouco maior”, continuou.

Os tiofenos são compostos de carbono e enxofre, que são elementos bio-essenciais. Mas é possível que eles tenham sido criados no impacto de meteoros que aqueceram sulfatos a altas temperaturas. Essa seria uma possível explicação, que os pesquisadores também estão levando em consideração.

Se esses compostos forem realmente um sinal de vida, eles podem ter sido o resultado de bactérias, há aproximadamente três bilhões de anos, quebrando sulfatos. Ou então, podem ter sido quebrados pelas bactérias. Mas ainda assim é bastante cedo para que alguma conclusão seja tomada.

As análises feitas pelo rover Curiosity são feitas, dividindo os compostos em fragmentos. O rover da Agência Espacial Europeia, o Mars Organic Molecule Analyzer (MOMA), pode conseguir preencher as lacunas. Já que ele não usa a mesma técnica de destruição que o Curiosity.

O que mais deixou os pesquisadores animados foi a possibilidade de encontrar proporções diferentes de isótopos pesados e leves nos compostos. Isso seria o resultado de organismos quebrarem elementos e “um sinal revelador da vida”, de acordo com o pesquisador.

“Como Carl Sagan disse, ‘reivindicações extraordinárias exigem evidências extraordinárias’. Acho que a prova realmente exigirá o envio de pessoas para lá, e um astronauta olhar através de um microscópio e vê um micróbio em movimento”, disse Schulze-Makuch.

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