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Salários de até R$ 55 mil por mês: as profissões mais bem pagas para nômades digitais

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Todos nós sonhamos em crescer e trabalhar com o que gostamos. Às vezes isso não acontece, mas mesmo assim precisamos de um trabalho. Geralmente, todas as pessoas precisam conseguir um para sobreviverem. E claro que o que todos têm em comum é o salário pago no fim do mês. No entanto, algumas profissões são mais bem pagas.

E quando se fala de trabalho, ainda mais no mundo atual e pós pandemia, o cenário é outro. Isso porque mesmo que várias empresas tenham voltado para os escritórios presenciais, muitos trabalhadores não têm mais vontade de ficarem presos em locais e têm vontade de viajar e poder trabalhar de forma remota.

Esses são chamados de nômades digitais e almejam um estilo de vida flexível e independente, podendo trabalhar de qualquer lugar do mundo. Mas claro que para isso acontecer, eles têm que ter profissões que pagam bem. Para se ter uma noção, para que essa transição de um emprego tradicional para um remoto ser confortável é preciso ganhar cerca de US$ 72 mil ou R$ 360 mil por ano, como mostrou a pesquisa da Greenback Expat Tax Services divulgada em maio.

Profissões mais bem pagas para os nômades digitais

Leandro Pretti

A Greenback Expat Tax Services é uma empresa que presta serviços fiscais a expatriados, e para fazer sua pesquisa fez a análise de cerca de 6.800 vagas de emprego publicadas no mundo todo e entrevistou aproximadamente mil norte-americanos que tinham a vontade de serem nômades digitais.

Dentre as profissões mais bem pagas para quem busca esse estilo de vida três se destacam. São elas: cientistas de dados (US$ 132 mil ou R$ 660 mil por ano), analistas de negócios (US$ 100 mil ou R$ 500 mil por ano) e gerentes de projetos (US$ 88 mil ou R$ 440 mil por ano). Colocando esses valores para o nosso país, isso seria um salário de R$ 55 mil, R$ 41.666 e R$ 36.666 por mês, respectivamente.

Ainda conforme a pesquisa, mais de um terço dos entrevistados disse que não estava satisfeito com seu estilo de vida no escritório e ter que se deslocar até o ambiente de trabalho. Além disso, 40% disseram que estão preparando uma transição para virar nômade digital em 2025. Outro fato visto pela pesquisa foi que pouco mais da metade dos norte-americanos pensava em deixar os EUA, e as pessoas da geração Z estavam mais interessadas em ir para o exterior.

A pesquisa também mostrou que as profissões mais bem pagas para os nômades digitais estão nos EUA, França e Austrália. Para se ter uma noção, nos EUA, o salário médio ao ano para cientista de dados é de US$ 143 mil (R$ 715 mil). Nele também foi visto a maior quantidade e vagas remotas com um salário médio de US$ 100 mil (R$ 500 mil). O segundo lugar ficou para a França, com US$ 90 mil (R$ 450 mil), e Austrália, com US$ 79 mil (R$ 395 mil).

E mesmo não figurando entre as profissões mais bem pagas para os nômades digitais, os empregos mais procurados pelos norte-americanos para transicionar para um trabalho remoto são criador de conteúdo, redator freelancer, assistente virtual e professor.

Salários

Classe viajante

Como o salário é uma parte bem importante do trabalho, é óbvio que as pessoas querem saber quanto vão ganhar. No entanto, na procura por algum emprego as pessoas passam por essa situação: onde o anúncio da vaga de emprego deixa claro os requisitos que os candidatos devem atender, quais serão suas funções, mas não informam quanto é o salário para aquela função.

Algumas vezes, as empresas pedem que os candidatos mandem sua pretensão salarial. Mas isso pode deixar os candidatos desconfortáveis, visto que todos estão em busca de uma colocação no mercado de trabalho, e com isso em mente, geralmente, colocam valores abaixo do que acham justo.

No entanto, o novo projeto de lei (PL 1149/22) que tramita na Câmara dos Deputados pode colocar um fim nisso. Segundo o texto, de autoria do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), informar nos anúncios a faixa salarial irá se tornar uma coisa obrigatória na divulgação da vaga. Tanto as empresas públicas quanto as privadas que não cumprirem essa determinação poderão ser multadas em até cinco salários mínimos.

“As empresas buscam profissionais para o preenchimento de vagas disponíveis, porém não comunicam qual a faixa salarial, o que gera insegurança ao desempregado, ou seja, paira a dúvida se é um salário compatível com aquilo que ele está pretendendo ao buscar sua recolocação no mercado”, afirmou o parlamentar.

O projeto irá ser analisado pelas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O projeto tramita em caráter conclusivo, por conta disso, ele poderá ser aprovado sem ter que passar pelo Plenário da Casa, isso se não existir mudanças no texto ou pedido especial para levar em votação ao colegiado.

Fonte: Época negócios, G1

Imagens: Leandro Pretti, Classe viajante

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