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Saúde mental: entenda o que é a Síndrome do Pato Flutuante

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Felizmente, estamos vivendo um momento em que falar sobre saúde mental não é mais um tabu, como já foi no passado. As pessoas estão se sentindo mais confortáveis em debater sobre o assunto e procurar ajuda. Com isso, condições que antes passavam sem serem diagnosticadas, hoje em dia estão sendo tratadas corretamente, como por exemplo a Síndrome do Pato Flutuante.

Muitas pessoas não sabem do que se trata a Síndrome do Pato Flutuante. Bom, imagine um pato flutuando e passeando em um lago. Ver essa cena pode transmitir uma sensação de calma e serenidade, mas o que as pessoas não veem é que embaixo da água as pernas do pato estão trabalhando sem parar para mantê-lo ali.

Isso mostra que o que se vê por cima da água, o pato com uma sensação de paz, não é toda realidade e que, na realidade, ele está trabalhando sem parar para não afundar no lago. É justamente essa analogia que é usada para a Síndrome do Pato Flutuante.

Síndrome do Pato Flutuante

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A primeira vez que esse termo foi usado foi pela Universidade de Stanford como simbolismo entre as aparências e realidade. Isso é aplicado, especialmente, no sentido profissional. Normalmente, no contexto da vida de pessoas que são símbolo de sucesso profissional, mas na realidade elas estão desabando por dentro, sofrendo com ansiedade apenas para transmitir uma imagem de competência.

Por conta disso que a Síndrome do Pato Flutuante é uma forma de expressar bem o seu significado, visto que da mesma forma que o pato tem os seus esforços ocultos, as pessoas impactam sua saúde mental e bem-estar para manter as aparências.

Então, as pessoas que têm um desempenho acadêmico fora do comum, ou conseguem fazer mil coisas ao mesmo tempo no trabalho e parecem que as fazem sem nenhum sofrimento, elas podem na realidade estar fingindo muito bem. Ou seja, por dentro, a saúde mental delas está no limite. Embaixo de uma casca calma existe uma ansiedade, insegurança e uma busca incansável por realização.

Comum nos dias atuais

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Sabendo do que se trata a Síndrome do Pato Flutuante, logo vem à mente o questionamento do motivo de ela ser tão comum nos dias atuais. Bom, a vida nunca foi tão corrida, com a maior parte das pessoas lidando com várias coisas de uma vez só, por exemplo, escola, trabalho, família e lazer. E a busca por encaixar tudo isso na rotina pode fazer com que o tempo e a energia acabem sendo afetados se as coisas não forem administradas de forma saudável.

Por conta disso que os pesquisadores dizem que a maneira como as pessoas distribuem seu tempo e energia entre os aspectos, no caso as atividades feitas e as recompensas, tem o impacto no bem-estar físico e mental.

Justamente por isso que ter uma luta eterna para conseguir manter várias atividades pode ajudar, em vários casos, para que a Síndrome do Pato Flutuante se desenvolva. Ainda mais nos tempos que em o excesso de trabalho é romantizado e acumular tarefas é visto, na maior parte das vezes, como um sinal de produtividade.

Outro ponto é que quanto mais as pessoas veem a aparência e menos a verdadeira realidade, as jornadas dos outros sempre vão parecer perfeitas. Contudo, a verdade é que existe uma desconexão entre o que se vê e o que realmente a pessoa que tem sucesso enfrenta. Assim, as pessoas se esforçam cada vez mais para alcançar uma realidade “perfeita”, mas acabam como o pato no lago.

Saúde mental

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saúde mental está diretamente ligada à maneira como você se sente e sua capacidade de lidar com os altos e baixos da vida. E estar em sintonia com você mesmo proporciona que você encontre o equilíbrio e desfrute de uma sensação de bem-estar, onde você se sente capaz e confiante para enfrentar os seus desafios. Por isso que cuidar dela para que não se desenvolva a Síndrome do Pato Flutuante ou outra condição é importantíssimo.

Sua importância é imensa e pode ser, literalmente, algo de vida ou morte. Então, quando celebridades falam a respeito disso, traz uma luz para o assunto e uma quebra de estigma sobre doenças mentais.

Exemplo disso é o príncipe William. O herdeiro do trono britânico apareceu em um curta-metragem ao lado de dois trabalhadores de emergência para discutir as dificuldades desse trabalho. O príncipe já trabalhou como socorrista quando serviu como piloto de Busca e Salvamento na Força Aérea Britânica. E depois disso, William também trabalhou como piloto de ambulância aérea.

O príncipe contou como algumas situações o assombram, principalmente as que eram com crianças.

“Então, para mim, foi a relação da minha vida pessoal com a família ou o incidente em que eu estava. Achei isso muito difícil. Houve várias vezes em que tive que me afastar porque estava me envolvendo e sentindo demais. Falar com outra pessoa depois do evento foi muito importante. Mas isso continua, não te deixa na hora, você apenas consegue lidar melhor”, disse ele.

Além dele, Kirsten Dunst contou em uma entrevista ao “The Sunday Times” a respeito da sua batalha contra depressão nos seus vinte e tantos anos. Kirsten falou sobre a necessidade de agradar as pessoas da indústria, que foi o que fez com que ela reprimisse muitas emoções. “Você não sabe que está reprimindo toda essa raiva, não foi uma coisa consciente”, disse ela.

Ela disse que isso a levou a um quadro de depressão profunda. E que ela teve que procurar tratamento em uma clínica de reabilitação. “Tudo o que eu vou dizer é que a medicação é uma grande coisa e pode realmente ajudá-lo a sair de alguma coisa. Eu estava com medo de tomar algo e então eu relutei por muito tempo. Eu recomendaria obter ajuda quando você precisa”, pontuou ela.

Fonte: Olhar digital, MSN

Imagens: Olhar digital

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