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Segundo astrofísico, já encontramos o primeiro sinal de vida inteligente fora da Terra

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Desde muito tempo, somos condicionados pelos filmes a acreditar que talvez exista a possibilidade de haver vida inteligente, em outro lugar no universo. Muitas pessoas são fascinadas por essa possibilidade e dedicam suas vidas, para achar vida fora da Terra.

Temos que concordar que não são todas as pessoas que acreditam que, de fato, possa existir vida em outros planetas. Mas diferentemente desse tipo de pensamento, a ciência e a física vêm nos revelando, que a probabilidade de existir vida lá fora é realmente muito alta. É ser muito egoísta pensar que nós estaríamos sozinhos no universo tão grande. E que não encontraríamos vidas alienígenas, se elas realmente existirem.

Temos em mente, ET’s verdes, meio gosmentos, com uma cabeça e olhos gigantes e também com uma altura limitada. Além disso, eles costumam ter inteligência avançada, tecnologia de ponta e uma forma diferenciada de comunicação. Mas vida extraterrestre abrange tudo aquilo que tem origem fora de nosso planeta, portanto, um simples microrganismo pode ser considerado como tal.

E segundo um estudo recente, o chamado “Oumuamua”, que é um objeto interestelar que não veio do nosso sistema solar e passou por aqui dois anos atrás, pode ser um sinal de inteligência alienígena. Mas a maioria dos cientistas acham que essa é uma possibilidade muito remota.

Foi em 2018 que nosso sistema solar recebeu essa visita do espaço de um objeto que não nasceu nele. O objeto foi chamado de Oumuamua e, aparentemente, tinha um formato parecido com o de um charuto. Ele era longo e mais fino nas pontas. E tinha entre 400 e 800 metros de comprimento.

Tecnologia alienígena

Os pesquisadores não conseguiram explicar o motivo, mas o objeto estava ganhando velocidade. Uma das hipóteses, feitas pelo astrofísico de Harvard, Avi Loeb, era que algum tipo de objeto extraterrestre fosse o responsável por essa aceleração. E talvez usasse a radiação como combustível.

Entretanto, os outros pesquisadores acreditavam que existia uma explicação natural para explicar o padrão de aceleração do objeto. Uma das hipóteses era que o hidrogênio, no estado sólido, que poderia ser um dos componentes de Oumuamua estivesse gerando pequenas explosões. E isso fez com que sua velocidade aumentasse.

Mas um novo artigo foi publicado por Loeb e Thiem Hoang, do Instituto de Astronomia e Ciência Espacial da Coréia, semana passada. Nele, eles mostram a ideia de que o hidrogênio não funcionaria. Então ainda existe possibilidade de que o objeto seja artificial. E talvez seja uma sonda alienígena.

O movimento de Oumuamua parecia ser de um cometa, mas sem suas características clássicas. Essa foi a primeira vez que os pesquisadores observaram um objeto entrar no sistema solar e ir embora para nunca mais voltar. Até porque, os objetos que são feitos no sistema solar tendem a orbitar o sol.

Os comentas vem de lugares mais longe do sistema solar do que os asteroides. O gelo na superfície deles se transforma em gás por conta da proximidade com o sol. E isso deixa uma cauda. Os gases que são liberados mudam os padrões de movimento do cometa, como por exemplo, a sua trajetória e velocidade.

Possibilidades

Em um outro artigo publicado em junho, os pesquisadores Darryl Seligman e Gregory Laughlin propuseram que Oumuamua é, na verdade, um cometa formado em parte, ou completamente, de hidrogênio molecular. Que são moléculas com dois átomos de hidrogênio (H2).

O H2 gasoso se solidifica em 259,1º Celsius negativos na atmosfera da Terra. E os cientistas já tinham feito a hipótese de que existem icebergs de hidrogênio nos lugares muito frios do espaço. E que eles liberam gás de forma invisível para nós.

Entretanto, na pesquisa de Loeb e Hoang essa hipótese do hidrogênio não funciona. Já que cometas se formam do agrupamento de grãos congelados de poeira que se juntam e sobrevivem enquanto não derretem.

E existem vários processos no espaço que podem resultar em objetos parecidos com Oumuamua. Como por exemplo, estrelas jovens de movendo em grupo que dão impulsos gravitacionais, planetas se formando  ou então as nuvens moleculares que geram estrelas.

Segundo os cientistas, essas três hipóteses funcionam caso Oumuamua seja um iceberg de hidrogênio molecular leve que surgiu nos sistemas estelares de Carina ou Columbia.

Não convincente

Mesmo assim, Loeb discorda dessa hipótese. “Encurtar a distância que esse iceberg H2 precisa para viajar não resolve os problemas que delineamos em nosso artigo, porque o iceberg de hidrogênio molecular H2 teria se formado quando seu sistema planetário original se formou, bilhões de anos atrás”, concluiu.

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