Curiosidades

Sonda da NASA captura foto incrível de vulcão em Marte

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Marte, depois da Terra, é o planeta mais popular, por vários motivos. Para alguns, existe possibilidade de vivermos no Planeta Vermelho. Outros acreditam que é lá que vivem os extraterrestres. E os cientistas estudam o planeta à procura de algum sinal de que já existiu vida por lá. Por conta disso que várias sondas já foram enviadas ao planeta.

Ao longo de todos esses anos de pesquisas, várias descobertas já foram feitas sobre o Planeta Vermelho. Mesmo assim, ainda não se sabe tudo sobre ele e novas descobertas sempre são feitas, como por exemplo, esse vulcão em Marte.

O orbitador Mars Odyssey, da NASA, está viajando há 23 anos em volta do Planeta Vermelho e conseguiu capturar uma foto incrível do vulcão Olympus Mons existente por lá. Esse é o maior vulcão do sistema solar, tendo 600 quilômetros de base e 27 quilômetros de altura.

Registro

IG

De acordo com os pesquisadores, essa foi a primeira vez que o vulcão de Marte foi fotografado de uma forma que realmente conseguiu capturar a sua magnitude. Isso foi possível por conta da câmera sensível ao calor da sonda, conhecida como Thermal Emission Imaging System (THEMIS).

“Normalmente vemos o Olympus Mons em faixas estreitas vistas de cima, mas, ao virarmos a nave espacial em direção ao horizonte, podemos ver numa única imagem como ele se agiganta sobre a paisagem”, afirmou Jeffrey Plaut, cientista do projeto Odyssey e pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.

Essa foto obtida é bem diferente do que a maior parte das pessoas possa imaginar ao pensar no maior vulcão do sistema solar. Isso porque esse vulcão de Marte é do tipo escudo. Ou seja, ele não tem o conhecido cone que é relacionado com a explosão de lava.

Nesse caso, a formação do vulcão foi a partir de fluxos lentos de lava, que desceram por suas laterais, como se tivessem escorrendo. Por conta disso, a estrutura final se assemelha a uma montanha gigante, sem nenhum pico proeminente.

Contudo, a imagem pode dar uma enganada. O vulcão de Marte é realmente gigante quando o analisado é somente a altura. Fazendo uma comparação com o nosso planeta, o monte mais alto por aqui é o Everest com 8,8 quilômetros de altura, isso quer dizer que o Olympus é três vezes maior.

“A imagem do vulcão marciano não é apenas espetacular, mas também nos fornece dados científicos únicos”, disse Plaut.

Agora, se o orbitador Mars Odyssey conseguir tirar a mesma foto em estações diferentes, os pesquisadores irão ter uma chance única de entender, de maneira mais detalhada, as variações da atmosfera de Marte durante o ano todo.

No registro atual, feito no começo do outono marciano, a faixa branca vista é um indicativo da quantidade de poeira presente na atmosfera, época em que as tempestades de poeira começam a acontecer no Planeta Vermelho.

Outro ponto é que a camada roxa que predomina na foto é uma mistura da poeira vermelha do planeta com algumas nuvens azuladas, compostas por água. Já a camada azul vista são as nuvens carregadas que estão a 50 quilômetros de altura.

Vulcão em Marte

Olhar digital

Além do Olympus Mons, uma nova descoberta de um vulcão em Marte foi feita e mostrada na 55ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, realizada em The Woodlands, no Texas, Estados Unidos.

De acordo com eles, foi descoberto um vulcão gigante e uma camada de gelo glacial enterrada na parte leste de Marte. Esse vulcão estava escondido em um dos locais mais emblemáticos de Marte: a fronteira entre o Noctis Labyrinthus (Labirinto da Noite) e os cânions de Valles Marineris (Vales de Mariner).

Chamado provisoriamente de vulcão Noctis, ele tem 9.022 metros e 450 quilômetros de largura. Por conta do seu tamanho gigante e histórico de mudanças, isso é um indicativo de que ele está ativo há tempos.

Outro ponto acreditado pelos pesquisadores é que perto do vulcão tenha uma geleira. Se isso realmente existir, será um indicativo de uma nova região marciana para ser estudada para compreender a evolução geológica de Marte de uma forma melhor.

“Estávamos examinando a geologia de uma área onde havíamos encontrado os restos de uma geleira no ano passado, quando percebemos que estávamos dentro de um vulcão enorme e profundamente erodido”, disse Pascal Lee, cientista planetário do Instituto SETI e do Instituto de Marte.

Cheio de mistérios

Ainda conforme o estudo, também foi descoberta uma área grande de depósitos vulcânicos de cinco mil quilômetros quadrados dentro do primeiro vulcão. Na visão dos pesquisadores, essa estrutura foi formada através de acumulações em camadas de materiais piroclásticos, lavas e gelo. O gelo teria vindo de acúmulos repetidos de neve e geleiras com o passar do tempo.

Mesmo que seja claro que o vulcão está ativo há muito tempo, ainda não é sabido de forma exata em qual época ele se formou. Também não há certeza de que ele possa entrar de novo em erupção. Justamente por conta disso é que mais estudos serão feitos.

Fonte: IG, Olhar digital

Imagens: IG, Olhar digital

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