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Startup cria bacon em laboratório

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Comer está entre os maiores prazeres da vida de uma pessoa. Conhecer novos pratos é sempre um grande momento, e é por esse motivo, que muitas pessoas procuram primeiro pela culinária de determinado lugar ao fazer uma viagem. As comidas mudam conforme passam os anos e isso nos faz pensar sobre o futuro e o que irão se tornar os nossos alimentos.

O avanço tecnológico mudou e continua a mudar a nossa vida de forma significativa, e em todos os âmbitos. A forma como vemos o mundo, nos comunicamos, nos transportamos, e vivemos. E isso inclui a nossa alimentação, que tem passado por mudanças até então silenciosas.

Mas acontece que as tendências futuras são um tanto quanto problemáticas, tendo em vista que a superpopulação irá tornar todos os recursos já existentes limitados. Então, para atender à maior demanda que teremos no futuro, precisaremos reinventar tudo o que temos hoje, inclusive os alimentos.

Vários alimentos, que conhecemos hoje podem não existir da forma que conhecemos hoje em dia, em algumas décadas. Os cientistas apontam que, no futuro, precisaremos reinventar tudo o que comemos hoje. E graças ao avanço tecnológico, a indústria alimentícia já está caminhando para isso.

Futuro

Quando pensamos em carne, provavelmente não ligamos elas à laboratórios. Mas esse pode ser o futuro da alimentação mundial já nos próximos anos. A carne, feita a partir de plantas ou células de animais, sem precisar matar nenhum bicho, é uma novidade que tem grande potencial para mudar completamente a indústria alimentícia.

E finalmente esse mundo das carnes cultivadas em laboratório teve um grande avanço e conseguiu produzir uma forma artificial de bacon. A startup de alternativa de carnes chamada “Higher Steaks”, com sede no Reino Unido, conseguiu criar bacon e barriga de porco a partir de uma mistura de células cultivadas em laboratório e vários produtos vegetais, proteínas, gorduras e amidos.

Bacon

Várias são as startups que estão tentando criar carne em laboratório. Mas essa foi a primeira vez que alguma delas conseguiu inventar um bacon, que foi produzido em laboratório.

Até o momento, a empresa produziu somente uma amostra pequena, para provar que era possível ser feito. Segundo o site “TechCrunch”, ainda não é possível produzir alimentos cultivados em laboratórios e vendê-los para as pessoas.

Essa é uma limitação que o setor enfrenta. Mas a startup cita que tem uma demanda crescente por seu produto em contrapartida de uma oferta decrescente de carne de porco. E isso é motivo suficiente para ela continuar tentando.

“A produção do primeiro bacon e barriga de porco já cultivados é prova de que novas técnicas podem ajudar a atender a uma demanda esmagadora por produtos de carne de porco em todo o mundo”, disse a CEO Benjamina Bollag.

A fissura por bacon vai além da internet . É bem urgente encontrar uma nova fonte de carne de porco nesse momento. Até porque, um surto viral matou até40% dos porcos na China no ano passado.

“Nossa missão é fornecer carne saudável e sustentável, sem que o consumidor faça sacrifícios no sabor”, disse Bollag

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