Curiosidades

A triste vida dos chimpanzés abandonados em ilha após serem infectados com diversas doenças

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Em 1974, o Centro de Sangue de Nova York (NYBC) montou um laboratório controverso na Libéria com o objetivo de desenvolver vacinas para doenças infecciosas. Chimpanzés foram retirados da natureza para servirem como experimentos clínicos. Todos eles foram deliberadamente infectados com doenças como hepatite e “cegueira dos rios”. Quando os animais contraíram as enfermidades, acabaram sendo levados para ilha ribeirinha que agora é conhecida como “Monkey Island”. Os chimpanzés são péssimos nadadores e, por isso, raramente se aventuram muito longe da costa. Bem, tudo isso parece o começo de um longa-metragem, não é? Mas não há nada fictício neste lugar. Esta é a triste vida dos chimpanzés abandonados em ilha após serem infectados com diversas doenças. Dessa vez, infelizmente, não trago final feliz.

Novos visitantes da “Monkey Island” não são bem-vindos. Além de alguns zeladores confiáveis, ​​que trazem comida aos chimpanzés, qualquer um que tentar pisar na ilha enfrentará a ira dos animais. Eles alegadamente agem de forma agressiva, no sentido de se preservarem.

Entenda a história

“Monkey Island é hoje o lar de mais de 60 chimpanzés que são notoriamente protetores de si mesmos”, relata o jornal The Sun. “Muitos dos animais são supostamente ‘super agressivos’ e os [humanos] que vivem nas proximidades têm medo de ir para lá por medo de serem atacados”.

Os chimpanzés serviram como experimentos em um controverso laboratório de testes de vírus (Vilab), criado pelo New York Blood Center (NYBC), em 1974. Eles foram infectados com doenças como hepatite e “cegueira dos rios” para ajudar os cientistas a desenvolver vacinas.

O laboratório começou a atrair atenção negativa quando o público ficou ciente de que testes com chimpanzés eram muitas vezes cruéis e desumanos. Em 2005, o centro finalmente fechou o laboratório devido à pressão do público e transferiu os animais restantes para a ilha.

Humane Society

Os animais não podiam ser devolvidos ao seu ambiente natural em razão da exposição à doença. Muitos eram incapazes de caçar ou cuidar adequadamente de si mesmos devido ao processo de domesticação.

A equipe continuou a levar comida e água até 2015, quando o NYBC decidiu que o financiamento não seria mais disponibilizado. Depois de diversos protestos públicos, no entanto, o NYBC fez um acordo com a Humane Society. Em 2017, eles prometeram financiar o cuidado dos macacos pelo resto de suas vidas. Os macacos, atualmente, permanecem na ilha e recebem cuidados diários.

Senso de proteção

O comportamento destes chimpanzés abandonados na ilha pode ser muito agressivo quando pessoas desconhecidas se aproximam. Na verdade, eles até atiraram pedras, troncos e frutas ao notarem quaisquer seres humanos nos arredores da região.

Isso se deve aos maus-tratos recebidos em laboratório, que os incentivaram a manter distância de possíveis agressores. Eles temem a água do mar e o que os acalma é a comida. No entanto, ninguém tem permissão direta para alimentá-los. A única exceção é o grupo de pessoas que cuidam dos animais há um bom tempo, seja alimentando-os ou defendendo-os de possíveis ataques humanos.

O grupo constantemente alerta sobre a agressividade dos chimpanzés e solicita distância aos curiosos da região.

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