Ciência e Tecnologia

Uma empresa está estudando como trazer os mortos de volta a vida já nos próximos 5 anos

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A startup Bioquark, em 2016, obteve autorização de órgãos reguladores ligados a área da saúde nos Estados Unidos e na Índia, para trabalhar em uma proposta um tanto quanto incomum. Os cientistas envolvidos no projeto da empresa desejam trazer de volta a vida pessoas que morreram por morte cerebral.

Eles foram liberados a trabalhar com cerca de 20 pacientes do Hospital Anupam, em Uttarakhand, na Índia. O projeto foi chamado de “ReAnima”. No entanto, após o início dos estudos e atividades, a empresa não mais se pronunciou. A equipe do portal de tecnologia Olhar Digital, entrou em contato com a equipe da Bioquark na intenção coletar mais novidades sobre o projeto.

ReAnima

Ao contactar a equipe envolvida no ReAnima, as primeiras informações sobre o projeto, que está em operação desde 2016, começaram a surgir e elas não eram nada animadoras. Ainda é um trabalho em andamento”, disse o CEO da Bioquark, Dr. Ira Pastor.

Pastor explica que apesar de terem recebido as autorizações ainda em 2016, os pacientes que estavam participando do projeto, serviram apenas para os cientistas compreenderem o funcionamento do corpo humano no estado vegetativo. E nenhum deles foi trazido de volta a vida, ainda.

Mudanças no vocabulário que descreviam o projeto também foram percebidas. Em 2016, em um comunicado feito à imprensa, a Bioquark informava que o projeto caminharia em direção de uma eventual reversão da morte. No entanto, atualmente, os objetivos do projeto foram alterados. Para o CEO, na verdade, a questão é a interpretação da palavra ‘morte’.

Até a década de 1960, o conceito médico para a morte girava em torno do coração e da respiração. Porém, com os avanços da medicina e as modernas técnicas de ressuscitação, a partir de 1968, a comunidade científica passou a considerar como morte a ausência da atividade cerebral.

Ira deixa claro que o objetivo da Bioquark então é desenvolver um método onde o cérebro de uma pessoa clinicamente definida como morta seja reanimado. Assim como já acontece em paradas cardiorrespiratórias. A inspiração para o ReAnima vem da natureza, de animais que podem regenerar partes de seu corpo ou retardar seu envelhecimento. A salamandra, por exemplo, pode regenerar membros lesionados ou até mesmo que foram amputados.

O Projeto

Ainda segundo Ira, a primeira fase do projeto consiste então em regenerar funções no cérebro que foram corrompidas em pacientes que estão em estado vegetativo. Então, somente após essa fase é que as maneiras para trazer alguém de volta a vida serão prioridade.

A Bioquark está otimista com o trabalho que está sendo realizado, e acredita que os primeiros resultados das pesquisas poderão ser revelados logo em breve. Talvez até o fim de 2018, talvez em cinco anos”, declarou Ira. Entretanto, a possibilidade de trazer um ente querido morto há meses ou até mesmo anos de volta a vida, não se encontra nos planos atuais da empresa.

“Neste momento, nosso único foco é em casos específicos de pessoas em coma irreversível devido a traumatismo craniano. Nada de cadáveres sendo retirados de túmulos, nada do tipo Frankenstein. Se isto é uma ponte para a imortalidade? Não. As pessoas ainda vão morrer. Não faz sentido trazer uma pessoa que morreu de câncer no pâncreas de volta à vida se ainda não temos uma cura para o câncer”, afirmou Ira.

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