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Universidade de Goiás lança a 1ª graduação em Inteligência Artificial

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Estamos vivendo uma era em que a tecnologia nos cerca, por todos os lados. E a velocidade de crescimento e desenvolvimento desse campo é impressionante. Nos últimos anos, temos ouvido falar cada vez mais sobre inteligencia artificial. No entanto, para muitas pessoas, tal conceito ainda parece ser coisa de ficção científica, uma vez que ainda não estamos tão familiarizados com a tecnologia na prática.

A inteligência artificial, basicamente, se trata da absorção de conhecimento pelas máquinas por meio de experiências. Assim, fazendo com que elas consigam realizar certas atividades e tarefas como os humanos. Atualmente, conseguimos observar o uso de inteligências artificiais em computadores e até mesmo carros autônomos.

No Brasil, a tecnologia também já se encontra em desenvolvimento. Agora, a Universidade Federal de Goiás (UFG) lançou a primeira graduação em Inteligência Artificial do país. Inicialmente, o orçamento da universidade para pesquisas na área é de R$ 23 milhões. Entretanto, acredita-se que em cerca de 7 anos o investimento pode chegar aos R$ 100 milhões.

Em suma, no novo curso superior, serão ofertadas 40 vagas. As aulas acontecerão em período integral. A ideia é que alunos já sejam selecionados na edição de 2020, do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Dessa forma, os estudantes, que desejam se candidatar a uma vaga no curso, devem fazer sua inscrição, gratuitamente, no sistema do Ministério da Educação usando sua nota do Enem. Porém, as inscrições ainda não estão abertas.

O Conselho Universitário aprovou a criação do curso em unanimidade. Anderson Soares, doutor em Engenharia Eletrônica e Computação, acredita que o Brasil esteja atrasado no que está relacionado a mão de obra nesta área. No entanto, para Soares, o problema se estende a nível global.

Inovação

“O profissional especializado em inteligência artificial tem formação em nível de doutorado, por que antes era uma pesquisa feita a longo prazo. Tivemos um avanço muito forte desde 2012, com novas e diferentes aplicações para a tecnologia, o que tornou necessária a formação para níveis mais generalistas”, disse Soares.

Mesmo existindo cursos de pós-graduação e cursos no formato EAD (Educação à Distância) sobre o tema, Soares, que também será professor no curso superior da UFG, acredita que essa se trata de uma área complexa.

“O curso profissionalizante tem grande valor, mas a Inteligencia Artificial envolve muitas competências. Uma formação mais sólida será necessária, abordando computação e matemática junto com visão de negócios e soluções para o mercado. São muitas frentes para atacar em curto período de tempo”, argumentou o professor.

Em síntese, ao longo da graduação, os alunos devem aprender sobre veículos autônomos, ciência de dados, assistentes pessoais, modelos preditivos e machine learning, bem com outras vertentes da inteligência artificial. Isso para que os estudantes saiam bem preparados e consigam atuar em áreas para além do desenvolvimento de algoritmos e interfaces inteligentes.

Um centro de excelência em inteligência nacional também dever ser lançado ainda em 2019. “Esse centro poderá aumentar a competitividade do assunto no país, representando uma parceria da iniciativa privada e do poder público para desenvolver ciência de ponta e obrigar o curso a estar em sinergia com projetos demandados pelas duas frentes”, explicou Soares.

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