Tem uma nova versão do vírus da covid-19, a variante Éris, que está sendo observada nas últimas semanas e apareceu pela primeira vez no Brasil.
Sua forma é um pouco diferente da Ômicron, que é o tipo mais comum do vírus no mundo agora.
De acordo com o Ministério da Saúde, o primeiro caso dela no Brasil foi em São Paulo, ontem à noite, no caso, uma senhora de 71 anos que mora na cidade.
Essa paciente já está bem agora, mas teve febre, tosse, cansaço e dor de cabeça quando pegou o vírus. Ela já tinha tomado todas as vacinas, o que é a melhor maneira de se proteger ou amenizar os sintomas da doença.
Por causa da Éris, muita gente está voltando a usar máscaras. Até a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) disse para as pessoas usarem máscaras em lugares fechados e quando tiverem muita gente junta.
Uma especialista falou que as máscaras ainda são boas para evitar pegar o vírus. Mesmo que menos pessoas estejam indo para o hospital por causa do vírus, ainda é bom usar máscara.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) encontrou casos dessa nova versão do vírus em 51 países, mas os médicos do Brasil dizem que não mudou muito a situação por aqui.
Até agora, a OMS não disse para todo mundo usar máscara de novo. A pessoa responsável pela saúde no Brasil indica que estão de olho em todas as informações e dados sobre a doença.
Por enquanto, sabem que as vacinas funcionam contra essa Éris, sem provas contrárias. Contudo, ainda não estão recomendando que todas as pessoas usem máscara de novo.
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Quais são os sinais da variante Éris?
A Éris apresenta os mesmos sinais que vimos em casos anteriores de covid-19:
- Nariz escorrendo;
- Espirros;
- Tosse seca e contínua;
- Febre e dor de garganta também podem surgir.
Por isso, é importante se atentar para o surgimento desses sinais, e saber diferenciá-los de outras doenças virais, por exemplo.
Mantenha suas vacinas em dia
Com base nos dados do país, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) afirmou que as recomendações atuais não precisam ser alteradas.
Especialistas também têm ressaltado que não há razão para pânico, mas enfatizam a importância de garantir que as pessoas estejam com a vacinação completa.
Isso ocorre porque, apesar da percepção de que variantes como a Ômicron causam infecções mais leves, é crucial estar protegido.
“A variante Éris só é menos perigosa se as pessoas se vacinarem. Dados sobre a Ômicron – não especificamente sobre a Éris – mostram que a ideia de causar doença menos grave não se deve às suas características, mas sim à vacinação”, explica Mellanie Fontes-Dutra, biomédica da Rede Análise Covid-19.
Como está o cenário em outros países?
Nos Estados Unidos e no Reino Unido, a Éris já se tornou a variante predominante. Nos EUA, as autoridades de saúde planejam oferecer doses adicionais das vacinas contra o coronavírus, usando uma nova fórmula.
Essa vacina atende especificamente às subvariantes XBB, responsáveis pela maioria das infecções em 2023.
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Vale lembrar que, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha encerrado a emergência de saúde há mais de três meses, a covid-19 ainda persiste.
De acordo com os dados da própria organização, aproximadamente 300 mil casos da doença foram registrados globalmente nos últimos sete dias.
Ou seja, mesmo que o cenário esteja sob controle, vale a pena continuar atento para não entrarmos em uma nova pandemia. Por via das dúvidas, vale adotar algumas medidas de saúde, como higienização, distanciamento em locais muito aglomerados e vacinação em dia.
Dessa forma, será possível escapar dessa variante também, que, mesmo sem tantos casos, continua com a mesma letalidade que vimos ao longo desses 3 anos.
Fonte: UOL