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Veja as recomendações da Apple para limpar a tela do celular por causa do coronavírus

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A pandemia de coronavírus já se tornou uma emergência de saúde pública global, com novos casos da doença a cada dia. Enquanto uma vacina para a doença ainda não fica pronta, a principal preocupação agora e evitar o contagio da doença. Até então, a principal forma de contagio era por vias respiratórias e contato com pessoas infectadas.

Desde que o vírus foi identificado ele tem gerado várias dúvidas e receios nas pessoas. Por causa disso, os órgãos oficiais indicaram as medidas que são necessárias, para tentar diminuir a disseminação do vírus.

Uma das recomendações é manter as mãos sempre limpas e evitar levar microrganismos para os olhos, boca e nariz. A forma de transmissão do coronavírus ainda estão sendo investigadas. Mas segundo o Ministério da Saúde, o vírus costuma ser disseminado pelo ar ou contato pessoal com secreções contaminadas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o coronavírus pode também sobreviver nas superfícies durante algumas horas ou então até dias. E um dos objetos que as pessoas mais entram em contato é o celular. Ele pode ser um grande transmissor.

Recomendações

Tendo isso em vista, a Apple mudou suas recomendações sobre como limpar seus aparelhos. A empresa atualizou o seu guia de limpeza dos seus produtos. Eles colocaram uma informação, que fala que é possível usar o álcool isopropílico com concentração 70%. O mesmo tipo de álcool que é recomendado, para desinfetar as superfícies.

“Você pode limpar suavemente as superfícies rígidas e não porosas do produto Apple, como a tela, teclado ou outras superfícies externas”, diz o site.

Para fazer essa limpeza, a empresa recomenda usar um lenço ou um pano macio que não solte fiapos. Além de panos, lenços desinfetantes da marca Clorox também são liberados pela Apple. Infelizmente, eles não são vendidos no Brasil.

“Não use água sanitária. Evite deixar que a umidade entre em qualquer abertura e não mergulhe o produto Apple em agentes de limpeza”, indica.

Uma recomendação que parece óbvia, mas que é importante lembrar, é que antes de se fazer essa limpeza, o celular precisa estar desconectado de qualquer fonte externa e sem nenhum cabo.

Foco de transmissão

De acordo com especialistas, se o celular entrar em contato com pessoas infectadas, ele pode ser um foco de transmissão. “Não é muito comum. Mas sabemos que o vírus fica presente em um ambiente em torno de até 8 horas”, diz a infectologista, Raquel Muarrek.

O celular pode ser um foco, se a pessoa doente fizer ligações e as gotículas de saliva ficarem presas no aparelho, onde posteriormente, outra pessoa use o mesmo celular. Se a mão da pessoa infectada não tiver sido higienizada, depois dela ter espirrado ou tossido, e ela pegar no próprio celular ou de outros, o dispositivo estará contaminado.

Outra forma de contágio é se alguém doente tossir ou espirrar quando estiver em uma aglomeração e soltarem o vírus no ambiente. E isso pode infectar os telefones.

Mas segundo o infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Leonardo Weissmann, o risco de uma pessoa saudável pegar o vírus pelo celular, só acontece se ela tocar a superfície infectada e levar a mão para áreas sensíveis do rosto.

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